sexta-feira, dezembro 30, 2005
As coisas passam...
Se tanto me dói que as coisas passem
Se tanto me dói que as coisas passem
É porque cada instante em mim foi vivo
Na busca de um bem definitivo
Em que as coisas de Amor se eternizassem
Sophia de Mello Breyner Andresen
quarta-feira, dezembro 28, 2005
O que nos espera o próximo ano?
- umas eleições presidenciais com vitória antecipada (mas que não agrada a muitos, porque a sombra de tempos idos volta a cobrir a nossa lusa nação)
- um acentuar da crise (que Deus nos livre, espero)
- uma sociedade mais perigosa, menos segura e menos justa
-claro, o Rali Dakar que, para nós, é uma alegria que parta sempre daqui (fica-nos a impressão de que Lisboa fica na orla norte africana)
- outra maravilha o Festival Rock em Rio (emprenho social da música, arghhh)
- e decerto todos nós teremos motivos de júbilo em 2006 tal como o futebol que cria milhares de empregos e fonte de receita para milhares em Portugal.
- Convido a encher esta lista de glórias e maravilhas para 2006....
terça-feira, dezembro 27, 2005
Depois da festa...
Porque festejamos o Natal? por necessitar dele, mesmo sem percebermos a razão última da fraternidade, simplicidade e unidade a que somos convidados e que nos atrae! Estas qualidades que exaltamos existiram numa pessoa concreta e o único justo. Agora menino mas daqui a alguns meses graúdo. Sempre a viver as qualidades natalícias.
Necessitamos sejamos nós crentes ou não, de uma altura como esta que nos lembre o que devemos ser e o que o mundo deveria ser: um lugar de paz onde nasça a justiça e o amor.
sexta-feira, dezembro 23, 2005
Mensagem de Paz
Depois de falar dos passos já dados no caminho da Paz, Bento XVI refere:
"Mas, tudo isto não deve induzir a um ingénuo optimismo. De facto, não se podem esquecer os sangrentos conflitos fratricidas e as guerras devastadoras que ainda continuam, infelizmente, semeando lágrimas e morte em vastas zonas da terra. Há situações onde o conflito, que está latente como o fogo debaixo das cinzas, pode novamente alastrar causando destruições de alcance incalculável. As autoridades que, em vez de realizarem quanto está ao seu alcance para promoverem eficazmente a paz, fomentam nos cidadãos sentimentos de hostilidade contra outras nações, arcam com uma gravíssima responsabilidade: colocam em perigo, em regiões de alto risco, os delicados equilíbrios alcançados à custa de árduas negociações, contribuindo assim para tornar mais inseguro e nebuloso o futuro da humanidade. Além disso, que dizer dos governos que contam com as armas nucleares para garantir a segurança dos seus países? Juntamente com inúmeras pessoas de boa vontade, pode afirmar-se que tal perspectiva, além de ser funesta, é totalmente falaz. Numa guerra nuclear, não haveria realmente vencedores, mas apenas vítimas. A verdade da paz requer que todos — tanto os governos que de forma explícita ou tácita possuem armas nucleares, como os que pretendem consegui-las — invertam conjuntamente a marcha mediante opções claras e decididas, orientando-se para um progressivo e concordado desarmamento nuclear. Os recursos assim poupados poderão ser destinados para projectos de desenvolvimento em benefício de todos os habitantes e, em primeiro lugar, dos mais pobres. "
E, de seguida, refere uma coisa obscura da nossa sociedade que mina-nos como um cancro; o comércio do armamento caada vez mais florescente, nas suas palavras. Um discurso bem sem medo.
quinta-feira, dezembro 22, 2005
A geração dos meninos perdidos
Recordam-se dos meninos perdidos do Peter Pan? pois, existe uma "geração" (estranha palavra para quem vive do momento quase ao segundo) que é parecida com estes: sempre no ar, descomprometida, sem crescer, presa numa infância fantástica e sem nunca ouvir dizer um não.
Desculpem a expressão, uma "geração" gerada por seus augustos progenitores ou superiores onde a disciplina é inexistente, o autocontrole é bafio e a responsabilidade esmoreceu. Meninos perdiso entre o centro comercial e as largas horas sem a companhia de alguém mais velho.
Não podemos dissertar sobre as classes sociais porque tanto uns como outros estão perdidos na terra do nunca: os mais favorecidos, os pais entupiram com coisas, e dinheiro e mais coisas e com isso podem comprar e pensar nunca no amanhã; os mais pobres deambulam nos centros comerciais para fazer tempo! Perdidos sem alguém que lhes proponha algo melhor... e estão perdiso por vontade? Também pode ser, mas o piro é que se perderam porque ninguém lhes disse que há coisas mais importantes que a terra do nunca.
Uns perdem-se no excesso e outros na falta; embora o consymo de cocaina tenha aumentado no nível secundário: o vicio dos meninos bens generalizou-se e todos agora andam perdidos e querem esquecer a sua perdição.
O tempo das férias é sintomático das famílias e do mundo que construimos; já não sabemos viver e o que fazer em família. Tempo a mais para a geração dos meninos perdidos.
quarta-feira, dezembro 21, 2005
Segurança?
Na verdade, estamos fartos de saber de quem é a decisão política (um sintagma vazio para tirar a lama, àgua e merda do capote) ou outra desculpa qualquer. Queria saber é onde está a cabeça dos nossos governantes quando mandam encerrar mais de 50 postos e esquadras. E mais, onde está todo o entendimento quando se fecha a secção de corrupção da PJ? Digam-me, se há paciência para este estado. Venha definitivamente o fim...
Temos que observar...
A exaltação da juventude criou uma geração que grita com todos (vejam as telenovelas), que têm sucesso aos vintes, são estrelas, o melhor do mundo e são vips antes de terem a maioridade. A exaltação da mulher traz consigo uma arrogância que as faz esquecer que ser igual é ter o mesmo tratamento que os homens em todos os lados (ou será que já não querem a igualdade?). A exaltação das minorias sexuais leva a dar nomes errados às realidades humanas, o companheirismo é chamado de casamento ou matrimónio. E etc
O mal não está em realçar as minorias ou dar voz à juventude, mas tudo tem o seu tempo! E os exageros pagam-se caro porque na sociedade (história triste mas verdadeira) há sempre um retorno terrível.
Não vivam o agora, que nem apetece porque o agora já passou qaundo acabarem de ler este texto.
terça-feira, dezembro 20, 2005
Tempo de verdadeiro Natal
Discreta e terna há-de envolver-me
a luz terna do Teu olhar,
Senhora a Quem tantas vezes eu disse
"Ave Maria, cheia de graça":
que Tua presença me não falte
nessa hora, nesse instante.
És a Virgem fiel - a que mantém as promessas,
por isso, Tu cumprirás a promessa:
cumprirás, porque cá me diz o coração:
"Mãe!"
Virás, assim, à beira do meu leito,
ou onde quer que a vida me comece a abandonar,
"Santa Maria, Mãe de Deus".
Olhar vago,
talvez ardendo em febre,
talvez então nem de Ti eu me lembre,ó meu Amor de sempre...
"Rogai por nós, pecadores".
Sei, porém, - mais: tenho a certeza
que foi por minha causa
que o Senhor orou: "Nas Tuas mãos,Pai, entrego a minha alma..."
Desde então, é certo,
sempre que o poente da vida
crisma a fronte de um homem,
vibra intenso, como no Calvário,
o brado saído do coração de Deus:"Mulher, aí tens o Teu filho".
Discreta e terna há-de envolver-me
a luz terna do Teu olhar.
Estreitando-me junto ao Teu peito virginal,
dirás então aos Anjos em êxtase:
"Um menino nos acaba de nascer..."
Há-de sorrir Isaías.E Deus, também.
Alexandre do Nascimento Séx.XX (Angolano, Cardeal e poeta)
Se...
Se Omnipotente, como desprezado?
Se rei, como de espinhos coroado?
Se forte, como estais enfraquecido?
Se luz, como a luz tendes perdida?
Se sol divino, como eclipsado?
Se Verbo, como é que estais calado?
Se vida, como estais amortecido?
Se Deus? estais como homem nessa Cruz?
Se homem? como dais a um ladrão, Com tão grande poder, posse dos céus?
Ah, que sois Deus e Homem, bom Jesus!
Morrendo por Adão enquanto Adão,
E redimindo Adão enquanto Deus.
Frei António das Chagas (Séc. XVII - religioso, poeta e restaurador da Pátria)
Irra
Num dia muito díficil irrita-me:
- as velhas que nos empatam o caminho no meio da rua
- os atendedores de telefone com som metálico e nos entra pelos ouvidos
- as luvas que têm buracos
- o cachecol que parece ter vida e fugir dos sítios
- a falta de iniciativa das pessoas
- o frio que nos corta
- o dinheiro que não chega
- os exames médicos que são marcados com um mês
- as pessoas que demoram horas a contar um acontecimento
- as pessoas estúpidas da cidade
- as pessoas que não sabem o que querem
- as renas e o pai natal
- etc
- etc
segunda-feira, dezembro 19, 2005
Um nome...
uma loja tão simpática
sexta-feira, dezembro 16, 2005
Mais uma sexta-feira
Frio que marcará este Natal de 2005, frio no tempo e na sociedade; um ano que termina e não augura nada de novo ou bom! "Estamos tão bem assim porque é que havemos de mudar". Que arrepios ao ouvir esta frase de um pouco saudoso estadista.
quinta-feira, dezembro 15, 2005
Música e mais Música
Neste tempo de Natal, temos muita música! Se calhar, é o mal dos tempos fortes: encaixar tudo num curto espaço de tempo! Muitas actividades e muitas casa a visitar: volto a lembrar os concertos nas Igrejas com o apoio da CML mas também hoje uma oratória muito bonita "Paulus" de Mendelssohn na Gulbenkian. Vale a pena encher o espírito de ar fresco para a Festa do Natal; e no começo de um ano novo. Recomeçar é sempre algo bom e prometedor. Venha o Menino, o nascimento, a força de começar com boa música
quarta-feira, dezembro 14, 2005
acessos informáticos
terça-feira, dezembro 13, 2005
Uma manhã no centro de saúde...
segunda-feira, dezembro 12, 2005
Maximiliano do México
Algo de errado se passa no reino da Austrália...
Nem os cangurus nem os koalas ajudam a apagar as cenas que se viram naquela praia australiana! Um povo nascido dos condenados, extraditados e mulheres de vida duvidosa a ter reacções xenofobas. O sentimento de medo perante a multidão raivosa: a paixão foi semelhante. Quem para a multidão raivosa? Ali não havia justiça nem direito; só o medo e a ira! E isso é animalesco. Merecemos um apocalipse porque 2000 anos de civilização foram pelo cano. Venha o fogo ou a àgua.
sexta-feira, dezembro 09, 2005
Natal?
Recordar o significado é sempre bom!
quinta-feira, dezembro 08, 2005
Recordações
Recordações de Sevilha, que às vezes voltam como um tempo imemorial e de sonho! Onde anseios terrenos não tocavam, nem bons nem maus. O dia 7 de Dezembro, os universitários a fazerem serenatas à Virgem Imaculada junto ao monumento da catedral. E no dia 8, os seises a dançarem para a Virgem no Altar principal da Catedral. E os presépios, já montadas em todas as ruas e lojas. Recordações...
quarta-feira, dezembro 07, 2005
Dias de Sol
Não há nada como um dia de Sol, mesmo no Inverno! Como olhar para oa azul céu aberto ao horixonte, nesse momento mesmo que haja problemas, todos são dissipados por brevíssimos instantes.
Para mim, não há como a luz ou o dia azul que nos mostra o bom e o mau!Isto sem ocasião de negar a noite que também tem muitos encantos; mas o azul lembra-me que cada dia até ao ocaso da vida (certo como termos nascido) é uma oportunidade de "ressurreição", de começar de novo, de tentar e tentar respirar e afastar as àguas que nos entopem as vias respiratórias.
Azul do céu, Sol que nos orienta e desorienta, isto dá-nos animo para pé ante pé, caminhar na certeza de um dia tudo resulta.
terça-feira, dezembro 06, 2005
Dia de São Nicolau
Por afecto e amizade, uno-me à sua figura (tão mal tratada pelo Pai Natal) mas neste dia queria propor uma peça de música de Benjamim Britten "A Vida de São Nicolau" . Existem várias gravações mas a minha é da decca comprada na Fnac! Esperemos que um dia, também possamos encontrar a Missa de Gonçalo Lourenço dedicada a São Nicolau. A sua estreia é hoje na Baixa de Lisboa.
Mais uma proposta em tempos natalícios, de Liszt uma oratória "Christus".
segunda-feira, dezembro 05, 2005
Música dos nossos dias na Igreja de São Nicolau
Viemos ao mundo...
Coisas do Passado
Neste fim de semana fui surpreendido por um dvd que me mostrava memórias do passado! Fez-me comover pela noção do sofrimento seja em quem for e de modo especial num infante sem culpa.
Eram as imagens da deposição do Coração de Louis XVII na Capela da sua família em Saint-Denis; algo de anacrónico, reconheço mas de encerrar memórias e recordações dolorosas da própria frança.
sexta-feira, dezembro 02, 2005
Pai só há um
Tilintar
We live in a greedy little world --
that teaches every little boy and girl
To earn as much as they can possibly --
then turn around and
Spend it foolishly
We've created us a credit card mess
We spend the money that we don't possess
Our religion is to go and blow it all
So it's shoppin' every Sunday at the mall
All we ever want is more
A lot more than we had before
So take me to the nearest store
Can you hear it ring
It makes you wanna sing
It's such a beautiful thing --
Ka-ching!
Lots of diamond rings
The happiness it brings
You'll live like a king
With lots of money and things
When you're broke go and get a loan
Take out another mortgage on your home
Consolidate so you can afford
To go and spend some more whenyou get bored
All we ever want is more
A lot more than we had before
So take me to the nearest store
Let's swing
Dig deeper in your pocket
Oh, yeah, ha
Come on I know you've got it
Dig deeper in your walletOh
All we ever want is more
A lot more than we had before
So take me to the nearest store
Can you hear it ringIt makes you wanna sing
You'll live like a king
With lots of money and things
Ka-ching!
Tempo de Natal...
Será que teremos um tempo de Natal mais repousante? Entre o disparate presidencial e as contas públicas que já se tornaram um sintagma vazio na boca dos políticos, temos o Natal: o presépio, a pobreza do burro e da vaca, um menino, a ternura dos pais e depois, o "natal" consumista e Norte-americano da neve e do pai natal!
Teremos tempo, suponho, para ir aos concertos de Natal da CML e das Igrejas da Baixa-Chiado; aqui quero realçar (perdoem-me o clubismo) um deles:
Sábado,
dia 3
20.00h Igreja de São Nicolau [Baixa]
Orquestra Barroca Capela Real e Coro de Vozes Caeleste
Alessandro Scarlatti (1660-1725): Dixit Dominus; Salmo 110;
Domenico Scarlatti (1685-1757): Salve Regina
Pedro António Avondano (1714-1782): Magnificat.
No meio do Natal vale a pena, ouvir e dar tempo à cabeça e à alma.
quarta-feira, novembro 30, 2005
Fomos feitos com cabeça e coração
terça-feira, novembro 29, 2005
O dinheiro não traz felicidade?
Já sabemos que não! Consigo o dinheiro ou o poder só traz mais problemas ou os problemas próprios dessa condição. Mas, de facto, é estranho!!
A notícia da herdeira da Samsung que se suicidou, surge para confimar este ditado? bem, não sabemos o que levou a acto tão desesperado! Porém, não deixo de pensar em quem tudo tinha e nada quis!
Nós alguma coisa queremos e nem sempre as temos! "Que vale ao homem ganhar muito dinheiro e perder a sua alma?"
A Alma é o que mais fundo temos, onde fazemos as opções e delineamos éticas e estratégicas! Perder isto é ficarmos só com a carcaça. Espero que ela esteja na paz que aqui não teve.
Nunca nos vamos parar de surpreender
As pessoas são o que são e não as devemos mudar; porém, não temos que forçar uma relação ou um compromisso estável! Nos negócios, a regra é a mesma!
Mesmo nos mais puros dos objectivos, por vezes cansamo-nose bastam surpresas! E parece que chega aquela altura que devemos anadar cada por seu próprio pé.
segunda-feira, novembro 28, 2005
Agora até os crucifixos...
Bem , não me lembro de ter um único crucifixo na minha sala de aula durante a primária e secundária. Não me recordo, e não foi por esse sinal que me tornei católico praticante! Uma guerra ao nível das cruzadas por causa dos crucifixos nas salas de aula, de um colégio católico? Não, das escolas públicas. Tanto de um lado como do outro, há exageros: parece me que o resultado do Banco Alimentar é mais importante como ponto de partida de reflexão social. Temos de andar sempre com símbolos para nos recordar do Redentor e da seu Sacrificio? Do lado católico/crente existem preocupações piores: a educação, a formação nas famílias, que famílias temos depois de tantos séculos de evangelização? Uma família que é testemunha da fé e que transmite aos seus que o mundo é feito de pessoas diferentes e que é na diversidade que caminhamos em sociedade? Que por isso não temos crucifixos nas salas de aulas mas que podemos aceitar que as meninas muçulmanas usem o véu ou os meninos cristãos usem um crucufixo de prata ao pescoço? Isso seria a grande pergunta, porque o que vemos nas nossas famílias? Um grupo de gente que come, dorme e ganha dinehiro para sobreviver... e nem só de símbolos vive.
quinta-feira, novembro 24, 2005
Perigos para a sociedade
- o documento diz respeito à vida da comunidade católica
- a pedofilia não pode ser comparada à homossexualidade (senão a percentagem dos pais que abusam das filhas dentro do casamento são homossexuais escondidos?). Esta é a parte grave do documento, não será com estas determinações que se limpará a cara da Igreja. Os pedófilos são também heterossexuais.
- o documento não deve rebaixar a condição da dignidade dos homossexuais na sociedade cilvil e não deve dar azo a caça às bruxas, coisa que não queremos repetir.
- Há vários níveis de participação na vida eclesial e com esta nova determinação o que vai acontecer é a falta de participação por membros válidos e bons que são homosexuais; por vontade própria? parece me que será por mesquinhez da própria comunidade ou de alguns memebros demasiado viris!
- Será que é isso a pretensão deste documento? Purificar também a comunidade cristã dos pecadores inveterados?
Acabo este texto voltando a fazer fé nas palavras do Senhor, que estará até ao fim dos tempos e que veio para os pecadores e não para os sãos.
quarta-feira, novembro 23, 2005
Será a altura de mostrar a verdadeira face?
A única coisa que nos dá força é que os sacramentos continuaram a ser sacramentos e Ele cumpre a sua promessa de ficar connosco.
segunda-feira, novembro 21, 2005
A árvore
Chuva....
sexta-feira, novembro 18, 2005
memórias
In a quest
quinta-feira, novembro 17, 2005
Tempos da fogueira
A indignação corre no ar françês, no meio da cidade da luz. Por causa, vamos imaginar, dos direitos humanos vandalizados? Não, porque o governo quer manter um "estado de sítio". Ora vejamos, é um capricho do governo porque quer mostrar o seu poder ou oprimir mais fracos?!
Não por querer manter a ordem, harmonia e defender os mais fracos. Ou seja, os idosos, as crianças, os lugares de culto e, por fim e por estranho que pareça, os seus próprios concidadãos.
O que vimos nós arder? Sedes do governo, esquadras ou quartéis? Não, foram os mais fracos, a saber; infantários, igrejas, mesquitas, e por pouco idosos. Estes são os alvos dos bárbaros que afligem a laica frança. E, há quem não seja a favor da expulsão?
terça-feira, novembro 15, 2005
À procura...
Leilão para uma boa causa
segunda-feira, novembro 14, 2005
Madonna - A Senhora mais brilhante que o Sol
Foi uma emoção só ver meio milhão de pessoas, portugueses, cidadãos (homens, mulheres, idosos, jovens, ricos, famosos, governantes e pobres especialmente) a rezar pelas democráticas e laicas ruas da capital. A realidade é, bem outra, diferente do que pensam as cabeças intelectuais. Mas, não é triunfalismo, é a fé de um povo!!! Isso é diferente, pois o triunfalismo é sempre só de uma classe ou porção! A luz da Senhora invadiu Lisboa.
madonna
sexta-feira, novembro 11, 2005
Coisas que vale a pena ir ouvir
Faço já propaganda de dois "concertos" na Igreja de São Nicolau:
- 3 de Dezembro à noite a Capela Real com Orquestra e Solistas para interpretar obras dos Scarlatti e Pedro Avondano
- 6 de Dezembro às 19h00 pelo Coro Ricercare a primeira audição no contexto da Missa de festa do padroeiro, da missa de Gonçalo Lourenço. Este jovem compositor produziu esta obra para ser utilizada nas festividades na Paróquia de São Nicolau (Baixa de Lisboa). Será a primeira obra interpretada na celebração eucaristica desde do séc. XIX. É a tentativa de reconciliar a música contemporânea e a liturgia católica.
Vale a pena....
Modernices
We are family
quarta-feira, novembro 09, 2005
A vida faz pensar...
Nunca mais a lógica do mais forte, pois isso conduz à verdadeira idade das trevas.
terça-feira, novembro 08, 2005
a folhear revistas...
segunda-feira, novembro 07, 2005
Cidade da Luz
Paris está a ser a cidade da luz mas não pela força da razão clara e iluminada. A cidade da liberdade e dos valores republicanos esta iluminada pelos fogos dos motins. Não esperemos pela intervenção clara da Razão aparecida em pessoa nem da Luz do Alto.
Tudo o que se passa é mão do Homem, que agrava entre si as barreiras sociais e vive aparentemente em liberdade.
Todos os problemas sociais da imigração, das ex-colónias e da abertura facilista da europa vão brotar como um geiser incontrolado. E, quando acontecer, a razão vai iluminar?
Relíquias...
O que são relíquias? Bem, no nosso imaginário são recordações palpáveis de quem já não respira como nós e partilha o nosso vale de lágrimas. E, sempre as houve, e sempre as haverá. Sejam partes do corpo ou autógrafos.
No Sábado, chegaram relíquias de Santa Teresinha do Menino Jesus para dar início ao Congresso Internacional da Nova Evangelização em Lisboa. Esta menina impressionante ( de vida curta mas cheia) é a padroeira das missões.
Espero que seja um momento de rejuvenescimento da nossa igreja e não um conjunto de velhas "relíquias" empoeiradas.
Uma voz que embala a vida
Valeu a pena, e vale escutar as suas últimas intervenções. No fado e no novo fado!
sexta-feira, novembro 04, 2005
Acabou a festa...
Uma última referência aos EMA da MTV: A Madonna continua em boa forma mesmo com os 40 anos.
quinta-feira, novembro 03, 2005
Boa Música também amanhã
Festa da Músicae não só
quarta-feira, novembro 02, 2005
Tempo de santos e defuntos
Interessante como na experiência humana a vivência ou o desejo do melhor está ligado a um futuro próximo ou vindouro. O bem total experimenta-se com a morte e o tempo que há-de vir é sempre melhor.
Tempo de santos e defuntos!
segunda-feira, outubro 31, 2005
Music - MTV
Temos rainha...
O que é bom acaba depressa
A matéria é somente o meio de coisas mais importantes como a amizade...
sexta-feira, outubro 28, 2005
Edilidade
Hoje foi a tomada de posse do Presidente da CML, em plenos paços do Concelho: ninguém faltou, clero, nobreza e povo. Mas, ainda tudo enevoado com a falta da maioria na vereação. Até o Santo António amanheceu de semblante ensombrado.
Contudo, já não é como a entronização do Doge em Veneza, que desposava a cidade arremessando uma aliança ao adriático.
Nada disso.
quarta-feira, outubro 26, 2005
Porém, alguém acredita que...
o povo tem discernimento? O conjunto da população pode regular a sua própria existência? Pode criar o bem ou mal? É capaz de dispensar a justiça e graduar os actos? Eu, num ápice democrático e inocente, diria que sim pois aí reside a base de toda a democracia. Mas, agora que dizer? Nem todo o membro da democracia tem discernimento sobre certas questões, sabendo nós que não somos todos iguais.
Falo nisto devido ao referendo que aconteceu no Brasil; onde mais de 70% dos votantes (com uma boa incidência) não aceitaram a restrição à venda e porte de armas que o governo queria impor.
Queixam-se de que? criminalidade? Violência? Pois, mais terão. Mas, também é certo e já havia dito; numa sociedade quando não há autoridade, há o povo com as mãos prontas para a "justiça".
terça-feira, outubro 25, 2005
Causas nobres
No dia em que uma cara/causa se apaga, considero que o nosso governo está virado para as meretrizes e vinho verde. Olhamos para causas tão nobres e vemos os baixos objectivos de quem governa. A pressa no aborto e, agora, as prostitutas. Isto, sem leituras moralistas/piedosas, vai mal!
Com as crises económicas, monetárias, sociais e sanitárias, o governo vem cumprir estas promessas? Feitas a quem? Santa Maria Madalena?
A vida que hoje se apagou recorde-nos as grandes causas... mais difíceis e menos prometidas.
Irmão Cadfael
Memórias de uma cidade destruída
Afinal não há saco azul!
25 de Outubro...
segunda-feira, outubro 24, 2005
Como o povo de Lisboa alicerçado na fé enfrentou 1755
uma 2ª feira ...
sexta-feira, outubro 21, 2005
Afinal, este governo é um populista...
Na pior linha seguida por outros! Doravante, não acredito em mais nenhum gajo político: o aborto tornou-se um joguete e não se iludam os abortistas e os não-abortistas, isto foi e será um jogo político, não será uma tomada de consciência. Sócrates e companheiros brincam com a Vida para não enfrentarem coisas piores e danosas que não possuem saída imediata. Por isso, nas suas mãos brincam com a Vida como se fosse um jogo de pião ou de contas. Falsos...
Eu quero ser português...
Perguntamo-nos, se seria proibida por motivos de vergonha? Se mostrasse rabos sujos ou deficientes a limparem-se a produtos da dita marca. Ou se houvesse referência aos eclesiásticos?
Não, é mesmo por ser ligada à religião! Chegamos ao ponto último, como em regimes comunistas ou totalitários onde o Nome de Deus era proibido (estes motivos até se apresentam em aparências democráticas). Uma democracia igualitária, amorfa e sem diferenças. è o futuro de Portugal? Deus, perdão... o Ser Superior (se houver) nos livre.
quinta-feira, outubro 20, 2005
Algo de estranho...
Temos o escritório na rua supostamente mais chique da Cidade. E nela podemos encontrar as lojas mais interessantes de Lisboa. Porém, não há bela sem senão. Ou o senão está em nós; não possuirmos dinheiro ou status. E, assim sendo, apanhamos com umas empregadas do mais emproado possível, julgando-se donas ou capazes de comprar metade da loja. Ou, pelo menos, fazendo um favor em nos atender (o que já pressupoe uma certa displicência no atendimento e no lucro).
Se calhar, o problema está no training que lhes é dado no início: transformar meninas da periferia em papagaios chiques(!?), gostava de imaginá-las nos seus meios originais, se continuavam a ser meninas "cagonas". De facto, não é pouco meritório trabalhar numa loja e tenho em boa conta muita gente (os meninos e meninas da Loja das meias na Rua Augusta). Mas, dá vontade de dizer como a Edwina: "Pode deixar essa atitude, não se esqueça que voçê só trabalha num balcão!!".
A fama custa...
Ele que tenha cuidado (as nossas estrelas que estão no estrangeiro também) pois quanto mais alto se levanta, maior a queda. E aí não não vale a pena ganhar como ele.
A falta do mínimo da simples vergonha....
O choque deste governo não é tecnológico mas portuga!!!
terça-feira, outubro 18, 2005
Gripe?
segunda-feira, outubro 17, 2005
E a festa de ontem...
Deslumbre aos kilos...
- Orgulhamo-nos pela produção portuguesa e a moda pode ser um campo para criar alma e jeito nacional.
- Colecções más, boas e excelentes: tenho de realçar um homem que será mestre aqui, José António Tenente. Faz história e imprime qualidade e dignidade ao campo da moda, faz pensar que não é só deslumbre e luzes. Assistir a uma apresentação da sua colecção é um exercicio estético.
- Continua misturado a circo, a moda e a pretensão.
- Continuamo-nos a perguntar o que fazem garotos imberbes e meninas exaltadas (ainda na fraca adolescência) na Moda Lisboa?! Serão futuros designers ou filhos das pessoas certas?
- As filas intermináveis e o sitio apertado condicionaram muito o nosso entusiasmo.
- Dar os parabéns à organização porque mesmo com a condicionante do espaço consegue manter o nível e o barco a andar.
sexta-feira, outubro 14, 2005
O mundo é pequeno
quinta-feira, outubro 13, 2005
Teatro ao nível regional....
Fui ver uma peça de teatro em favor da Associação Raríssimas. Está em cena no auditório municipal Orlando Ribeiro , Telheiras. Produzida por um dos actores, Paulo Nery e contracenada com Edmundo Rosa.
Um tema interessante nos nossos dias; a comunicação interpessoal ou a falta dela: Leve mas muito profunda nos diálogos. Vale a pena, ir ver. Depois, de Lisboa vão para o Porto apresentar o seu trabalho. Espero que tenha boa receptividade.
O mais sinistro é que a convocação para a peça em favor da Raríssimas teve um mailing list enorme e mesmo assim, só apareceram 23 pessoas para um auditório de 140. Tristezas não pagam "divídas".
quarta-feira, outubro 12, 2005
Lá fora a chuva cai...
terça-feira, outubro 11, 2005
A falta de vergonha e a completa ignorância
Como já afirmei a ignorância possui uma prole diversa: o medo, a estupidez, o irracionalismo, a segregação e também a falta de vergonha. O ignorante é atrevido. Mas, o nosso profeta dos últimos dias; o anjo leigo do Apocalipse e adorado por alguma hierarquia (que não podendo ser tão explícita, pensa da mesma maneira) volta a mostrar a sua arrogância mental. Utilizando expressões medievais (como sodomia para referir a homossexualidade) e outros mimos para referir a falta de qualidade da TV privada.
De facto, mete medo o que não conhecemos e é diferente. Embora, não podemos esquecer que para este tipo de gente é menos pecaminoso um programa que incentive a pornografia/erotismo explícito heterossexual que um programa apresentado por homossexuais.
Excluir é um palavra dúbia no seu contexto próprio.
Tudo isto leva-nos a várias considerações:
- A escolha do vocabulário não é inocente: não é uma escolha mas um pecado ou um vício como consideravam os antigos manuais de moral ou psicologia.
- Gostava de saber como ele se refere ao acto sexual (dentro e fora do matrimónio) como se refere às mulheres emancipadas ou ao adultério.
- De facto, existem lobbys instalados. E a SIC está no alvo de um deles porque agora fomenta a sodomia (imagine-se).
- Existem muitas cabeças no nosso meio português que estagnaram o pensamento; vamos salvar as putas porque os paneleiros estão perdidos e querem minar a nossa maneira de viver. Seduzir as nossas crianças (porque é a mesma coisa; embora os números mostrem que a pedofilia famiilar maior é entre pai e filha), perverter a nossa cultura (os papeis sociais ficam baralhados) e acabar com a nossa civilização (porque não há procriação). De facto, a maior praga da nossa sociedade a seguir aos estrangeiros, pretos, muçulmanos, judeus, comunistas e drogados.
Dá vontade de rogar pragas contra este gajo mas os filhos e filhas seus (gerados para procriação e não por prazer nem amor) não têm culpa e não devem carregar estigmas provocados pelo progenitor. Mas, Deus não esquece...
segunda-feira, outubro 10, 2005
Ad multos annos...
Sim, é o meu aniversário! Não quero mas...! Tentamos mudar e fazer balanços da vida. Há coisas que conseguimos suavizar mas mudar é muito difícil! Não perder a vontade de melhorar-nos, essa é que é essa. Improvement, é a palavra chave ... my word "du jour" ehehehe que mistura!
Mas, no final só tenho de agradecer a Deus muitas coisas; a vida, a mãe, o amor, a família, os tios e primos, os amigos, tudo e também os erros e limites (que aprendo com eles).
domingo, outubro 09, 2005
Nem sempre se deve dizer...
Resultado: despedimento da dita senhora e retratacção pública. O jogo das palavras é interessante à volta do público e/ou privado. Se fosse em privado, poderia dizer o que disse?
sábado, outubro 08, 2005
sexta-feira, outubro 07, 2005
Mais um fim de semana...
quinta-feira, outubro 06, 2005
Caça às bruxas
Neste processo da nossa democracia, encontramos vários tipos de "caça às Bruxas". Seja por serem crentes (como se uma pessoa para ser governante tivesse de ser aséptico), seja pela moralidade ou sexualidade (como se todos tivessem de ser puros) mas também pelas nomeações que se faz. Descobriram que o filho sanguineo de Guilherme Oliveira Martins está num gabinete do Estado. E agora? Muita admiração e confusão. Juízos e berros. Alarde por algo que não aquece nem arrefece, se o rapaz for competente.
Num país que já viu governos piores, ministro e primeiros que deram "tacho" a pessoas incompetentes por serem meros amigos ou familiares, assessoras sem formação académica e antigas empregadas de piscinas públicas chegadas aos palácios ministeriais e um sem número de idiotices nomeadas; ainda estamos nesta fase de caçar bruxas?
As energias devem ser gastas na incompetência e não na "chafurdice" que não leva a lado nenhum. Não sou socialista mas isto do "grande irmão" que tudo vê é entediante e perigoso. Porque quem caça, sai caçado e o feitiço vira-se contra o feiticeiro (da pior maneira) e não ajuda a pobre república tão depauperada.
Life style
Um estilo de vida para quem, mesmo sem fortuna ou condições superiores, pode gozar a "joie de vivre":
- Cafetaria Lounge da Experimenta Design(Palácio de Santa Catarina): onde petiscar
- Bar/Lounge Bedroom(Bairro Alto, Rua do Norte): onde tomar uns copos e estar na conversa sem ficar ao relento
- Lux Frágil (Santa Apolónia): altas horas da noite com espaço, som e imagens deliciosas
- Todo o espaço nas docas de Santa Apolónia: onde encontrar mercearia, calçado e afins (uma lista interminável e adorável)
- No final da Rua do Norte, encontram lojas onde comprar roupa. Para os mais arrojados e os menos. Realço a marca Scotch &Soda.
- Não deixa de ser uma referência para vestir o criador José António Tenente (porque consegue chegar a todas as bolsas) com lojas na Travessa do Carmo e Picoas Plaza.
- Devemos sempre passar pela Pepe Jeans (Rua Nova do Almada) e Diesel (largo do Camões), por vezes encontramos acessórios, pormenores ou outras coisas maiores com muito interesse.
Temos que nos poupar de certas coisas no vestir como por exemplo o camuflado (muito out), o estilo "Jennifer from the block" (porque as mulheres não devem ter aspecto de arruaceiras do Bronx), esconder os pneus (as misérias mostram-se me casa), não esquecer que para ser "cool" não é necessário perder as maneiras, as vedetas só perdem quase são fedelhos mimados; e por fim, nunca usar sapatos quadrados (meninos, cuidado com as calças "boca de sino" e os velas). Hoje apeteceu-me ser fútil mas, se vissem, o aspecto de algumas pessoas na festa de aniversário do Lux percebiam que o "cool" e descontraído não é falta de banho e roupas andrajosas (ver no dicionário quem não souber o significado).
Uma última palavra, o alternativo passou a ser moda, cuidado pois para quem quer ser alternativo começa-se-lhe a fugir entre os dedos as alternativas.
PS: isto é uma opinião ...
quarta-feira, outubro 05, 2005
Lux? Just fabulous
terça-feira, outubro 04, 2005
Era pós eclipse
Na expectativa do que nos irá acontecer! à volta dos valores portugueses tradicionais, embora sem perceber quais são!?
Sem saber quem ganha ou perde. Pedindo que o "povo" saiba escolher quem os lidere.
segunda-feira, outubro 03, 2005
Eclipses...
Distancio-me, graças a Deus Criador e Sustento desta realidade, de muitos pontos do pensamento desta sumidade dos nossos dias! Mas, de facto, a sua última comparação com o sol aplica-se inteligentemente aos nossos dias: seja ao eclipse, natural e fenómenico, seja à nossa sociedade, natural e também fenómenica.
Ou somos cegos pelo Sol (acontece até aos que olham demasiado para o que acham ser a sua verdade), ou fugimos dele (porque mostra muita coisa) ou andamos à sua luz! Mas andar à luz do Sol é difícil pede um clima mais ameno, ou roupas mais leves, ou precaução com àgua ou caminhadas curtas. Porque o Sol não é sempre o mesmo em todo o mundo; mesmo se escondendo num sítio (como hoje) mostra-se no seu esplendor noutro ponto do mundo. Mesmo sendo o mesmo em todo o sítio e lugar, depende da nossa posição planetária a nossa vivência debaixo do Sol.
Parece uma conversa de loucos mas é para mostrar que mesmo havendo, um só Sol, um só Planeta, e sermos todos iguais com valores universais e mesmo perenes; o Sol não nasce de modo igual para todos como quem diz, a nossa circunstância não é de outra pessoa. O nosso contexto é distinto dependendo do lugar, idade e condição.
Parece um contrasenso mas a realidade não é quadrada nem aritmética.
sexta-feira, setembro 30, 2005
Saborear a Vida
Faz parte dos dons que nos são dados! Saborear os momentos dérmicos e epidérmicos; os sons, os sabores, os gestos e os cheiros. Não é um materialismo edonista mas um reconhecer os dons a cada momento; um gesto ou uma conversa, uma vista que nos abre a alma. Os antigos falavam de reconhecer o criador nas criaturas; mas, de facto, olhar com tempo e com poesia de alma lavanta-nos a alma que tão rebaixada é no dia-a-dia.
Faz-me tremer em pensar que há imensa gente sem esta poesia de visão, joie de vivre, pois a virtude sem esta alegria é puritanismo seco e estéril.
O meio é a matéria; o meio de abrirmos a alma é pela matéria! Nisso a lógica fria e racional (nada latina) perde porque nela a meditação e o pensamento bastam. E não é bem assim...
quinta-feira, setembro 29, 2005
Os anos dourados
Gente agradecida pelo lar; embora, os cuidados familiares soubessem melhor! Ou talvez, não.
São anos dourados mas pelo sofrimento, pela vida afinal! O deslumbre e as luzinhas não nos devem fazer esquecer a grande verdade... construimos agora o futuro: para nós velhice mas para os que hão de vir uma vida aberta às possibilidades.
quarta-feira, setembro 28, 2005
Sophia...
Vimos o mundo aceso nos seus olhos,
E por os ter olhado nós ficámos
Penetrados de força e de destino.
Ele deu carne àquilo que sonhámos,
E a nossa vida abriu-se, iluminada
Pelas imagens de oiro que ele vira,
Veio dizer-nos qual a nossa raça,
Anunciou-nos a pátria nunca vista,
E a sua perfeição era o sinal
De que as coisas sonhadas existiam.
Vimo-lo voltar das multidões
Com o olhar azulado de visões
Como se tivesse ido sempre só.
Tinha a face voltada para a luz,
Intacto caminhava entre os horrores,
Interior à alma como um conto.
E ei-lo caído à beira do caminho,
Ele - o que partira com mais força
Ele - o que partira pra mais longe.
Porque o ergueste assim como um sinal?
Pusemos tantos sonhos em seu nome!
Como iremos além da encruzilhada
Onde os seus olhos de astro se quebraram?
Mundo Cultural e Global
Estranha dor na alma
Estranha porque não sabemos explicar como nos doi e como curar; esperemos que um gesto ou uma palavra tudo mude. O tempo diz que ajuda mas a dor permanece até vermos o sorriso. Quero ver o teu sorriso, a coisa mais linda do mundo para além do narizinho de família.
Há algo de deprimente...
Volta o deslumbre como um carrossel
17h30 – VERNISSAGE NIKE 18h15 – Story Tailors 19h15 – Ricardo Dourado LAB 21h00 – Lidija Kolovrat 22h00 – Dino Alves
SEXTA-FEIRA, 14 DE OUTUBRO
17h00 – Alves & Gonçalves (OFF LOCATION) 19h00 – Aleksandar Protich LAB 20h30 – Miguel Vieira 21h15 – Alexandra Moura 22h15 – Lion of Porches
SÁBADO, 15 DE OUTUBRO
15h00 – Lara Torres LAB 16h00 – Osvaldo Martins 17h00 – Katty Xiomara 18h00 – Cheyenne 19h00 – Pedro Mourão 20h00 – Maria Gambina 21h00 – José António Tenente 22h00 – Ana Salazar
DOMINGO, 16 DE OUTUBRO
15h00 – AForest-Design LAB 16h00 – Lanidor 17h00 – Luis Buchinho 18h00 – Anabela Baldaque 19h30 – Nuno Baltazar
terça-feira, setembro 27, 2005
verdades difíceis
Mais umas palavras sábias de Simone Weil
Mãe só há uma...
O sentimento das mães pelos seus filhos ultrapassa qualquer que se conheça, embora também haja excepções à regra da vida. Mas, pela parte que me toca mãe é mãe!
segunda-feira, setembro 26, 2005
Palácio de Santa Catarina
Onde está instalado o lounge da experimentadesign! Onde a matéria é alimentar e meio de satisfação quase total... um espaço estupendo com uma vista soberba com um serviço que se iguala à qualidade do que nos é apresentado à mesa!
Um serviço digno da Maria Antónia e do Paulo, como seria de esperar! Um sítio onde todas as preocupações calóricas se desvanecem... perante uma fatia do exemplar bolo de chocolate. Palavra de um cliente assíduo. O brunch promete (ao sábado e ao domingo); espero que a edilidade seja breve em permitir que o horário se prolongue. Beijos e abraços aos proprietários que são espectaculares.
Aqui estou eu a escrever sobre o fim de semana...
Não é coisa usual falar sobre a minha vida; mas este fim de semana foi extraordinário! A companhia foi óptima, a conversa estupenda, a venda melhor eheheh
Teresa, espero que tudo corra bem com os "pregadores"! Gostei muito de te conhecer... aos amigos de sempre não há nada a dizer senão os olhares de cumplicidade e sorrisos! Luísinha, não percas a Esperança; naquilo que acreditamos. Ajudaram-me muito neste dois dias!
Viva Lisboa, Viva a experimentadesign, Viva a Mariana, Viva a Maria Antónia e o seu bolo de chocolate (o pior vem aí, no ginásio), Viva o lux, Viva o restaurante indiano e viva para os ... pregadores que nos uniram neste fim de semana.
sexta-feira, setembro 23, 2005
revoluções?
Simone Weill
Desculpem, mas há gente com cara de pau...
Hoje na imprensa aparecem várias figuras da nossa praça, revelando uma cara de pau descomunal dizendo que os reality shows não são assim tão reais. Gente com lugares na comunicação social a dizer isto. Avisam-nos, com ar paternal, que são basicamente grandes construções da produção! Isto ou é para rir ou para nos chamar de estúpidos. Ou elevar-nos à condição de burros...
quinta-feira, setembro 22, 2005
Black is back
Só mais duas frases de Simone Weill
- "É preciso ser assim ou amar a Deus ou deixarmo-nos vaguear pelos pequenos males e pequenos bens da vida quotidiana"
- "O grande erro dos marxistas e de todo o século XIX foi o de ter acreditado que, caminhando a direito, se subia pelos ares"
edição portuguesa do Relógio d'Água
Várias considerações numa quinta-feira
- Quem é Fátima Felgueiras? A Messias dos meios de comunicação social, que os veio tirar da estagnação habitual do quotidiano português que nesta altura, pelo que se vê, tem pouco para noticiar. Ela vai ser a super-mulher, a vilã e por fim, a presidente de Câmara de lá daquele sítio. E entretanto, uns senhores cuja linguagem não entendemos e não vivem na nossa realidade, vão afirmando a legitimidade ou não da sua detenção ou seja lá o que se chama.
- Os debates dos candidatos autárquicos são pavorosos. A troca de palavras dos candidatos por Lisboa assustadora (com direito a "Tubarão II"), dos candidatos a Oeiras vergonhosa e ao Porto passou por ser um debate de pessoas. Cuidado, depois queixam-se do nível dos cidadãos e de que desistam de votar.
- O dia sem carros? Que é isso? Quem adere? Acusam de ser um dia para lavar a consciência mas esquecem-se que necessitamos de dias excepcionais para nos lembrar de certas coisas. Aí, na questão da memória e da "celebração" dentro da história de um povo, há instituições que ganham aos pontos os políticos actuais e modernos. Tristezas porque o que nos move mesmo é a economia, o petróleo e os rabos de palhas. Enfim, a liberdade a escoar-se....
quarta-feira, setembro 21, 2005
Os erros, os limites...
Tal como na nossa vida, a caminhada social de um estado ou país tem que contar com os erros. E, também, com os seus limites. No caso de Portugal, vai contar com um erro que é a despenalização do aborto (porque vai ganhar num referendo futuro), tem de encarar e conhecer os seus limites (quando falamos da tolerância social, das expressões de ignorância como a manifestação de sábado passado, ou o povo que consume vorazmente os programas merdosos da TV e que cultiva a "tuguice" boçal), tudo isto para continuar a caminhar em liberdade.
Tal como na nossa caminhada pessoal, encarar os erros e limites ajuda-nos a ultrapassá-los se não for agora, num futuro próximo e a melhorar a nossa passada para um lugar melhor. Este discurso não pega na política e por isso, dou graças a Deus por não ser político. Pois, eles têm de defender a sua "dama" sem olhar ao discurso e usar uma linguagem vazia utilizando sintagmas vazios e frases alheias à nossa vida.
Caminhar na liberdade e na dignidade, e olhar os erros e limites (não escondendo e aprendendo com eles) para os poder ultrapassar. Pois a consciência dos erros não é imediata para nós e então para uma sociedade demora bastante... mas chega lá.
Exilados
O panorama político da nossa "casa" portuguesa é cada vez mais fedorento. A palavra não é branda mas é para explicar os cheiros que exalam de um corpo morto e em decomposição: tal como este, a política actual está-se a desmembrar ou total defecção dos seus membros ilustres e razoáveis. A sua não-linguagem (político-jurídica) é vazia, fora da realidade e esconde-se em jogos de linguagem para não ferir este ou aquele. Tal como um corpo morto está sem movimento e força, a política está sem presença na realidade. A morte ou a vida; valores ou não valores escondem-se em linguagem legislativa, anacrónica e vazia de conteúdo.
Ao apelar para valores podemos correr dois perigos: ou do totalitarismo ou da fuga da realidade. Nenhum deste postulo: os valores não são universais ao pnto de abarcar todo o ser humano, afirmam alguns. Porém, o que vemos na sociedade é um lodaçal sem valores. Viver em sociedade "polis" ou "civitas" necessita ou não de valores? Claro que sim! Isso até os romanos sabiam e esses durante largos anos não eram totalitaristas. Na liberdade e na dignidade oferecida a todos e todas, necessariamente precisamos de valores pelos quais a própria democracia lutou: é normal que sociedades inteiras lutem pela liberdade e pela dignidade e agora, meçam (cinicamente sob nomes esterilizados) quando é morte ou não? Um feto tem menos direitos que um cão?
A Vida, valor que superintende todos os outros, é avaliada com que critérios? Legalizar ou despenabilizar, neste caminho são meras palavras porque "não te prives", faz o melhor para a tua vida e sê o dono do teu destino.
De facto, os antigos (sem citar cristãos, porque não é politicamente correcto e estão cheios de preconceitos) iam se rir destas presunções. Quem é dono do seu destino? Quem é dono da sua vida?
Os políticos falam. tranverberam, fogem dos valores porque moralizam mas apelam para os valores da república (onde estão?). De facto, uma política assim não interessa e põe em perigo um bem grande que é vivermos em liberdade. A liberdade não é fazer o que se quer, ou pior fazer o que acho que é bem. A liberdade sem valores de referência vai morrer cega (porque tal como a tirania, ela pode ser cega) e sem que ninguém a queira. Os exilados voltam, a linguagem é dúbia, as pessoas confusas, a economia fraca, as forças de segurança elevam-se, Deus nos livre da tirania. Mas, a democracia cega também é tirania de alguns...