quinta-feira, dezembro 22, 2005

A geração dos meninos perdidos


Recordam-se dos meninos perdidos do Peter Pan? pois, existe uma "geração" (estranha palavra para quem vive do momento quase ao segundo) que é parecida com estes: sempre no ar, descomprometida, sem crescer, presa numa infância fantástica e sem nunca ouvir dizer um não.
Desculpem a expressão, uma "geração" gerada por seus augustos progenitores ou superiores onde a disciplina é inexistente, o autocontrole é bafio e a responsabilidade esmoreceu. Meninos perdiso entre o centro comercial e as largas horas sem a companhia de alguém mais velho.
Não podemos dissertar sobre as classes sociais porque tanto uns como outros estão perdidos na terra do nunca: os mais favorecidos, os pais entupiram com coisas, e dinheiro e mais coisas e com isso podem comprar e pensar nunca no amanhã; os mais pobres deambulam nos centros comerciais para fazer tempo! Perdidos sem alguém que lhes proponha algo melhor... e estão perdiso por vontade? Também pode ser, mas o piro é que se perderam porque ninguém lhes disse que há coisas mais importantes que a terra do nunca.
Uns perdem-se no excesso e outros na falta; embora o consymo de cocaina tenha aumentado no nível secundário: o vicio dos meninos bens generalizou-se e todos agora andam perdidos e querem esquecer a sua perdição.
O tempo das férias é sintomático das famílias e do mundo que construimos; já não sabemos viver e o que fazer em família. Tempo a mais para a geração dos meninos perdidos.

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