terça-feira, janeiro 31, 2006

A dama do lago

The Lady of Shallot
By Lord Alfred Tennyson
a selection from the poem


There she weaves by night and day
A magic web with colors gay.
She has heard a whisper say,
A curse is on her if she stay
To look at Camelot.

She knows not what the curse may be,
And so she weaveth steadily,
And little other care hath she,
The Lady of Shalott.

And moving through a mirror clear
That hangs before her all the year,
Shadows of the world appear.
There she sees her highway near
Winding down to Camelot;

There the river eddy whirls,
And there the surely village curls,
And the red cloaks of market girls,
Pass onward from Shalott.

But in her web she still delights
To weave the mirror's magic sights,
For often through the silent nights
A funeral with plumes and lights
And music , went to Camelot..

And then arrives Sir Lancelot and....
She left the web, she left the loom,
She made three paces through the room,
She saw the water lily bloom,
She saw the helmet and the plume,
She looked down to Camelot.
Out flew the web and floated wide;
The mirror cracked form side to side;
"The curse is come upon me," cried
The Lady of Shallot.

Roma na 2


Mesmo com o preconceito na historiografia norte-americana, gostei do que vi na série em estreia na RTP2.
Porém, temos de ter cuidado com alguns pressupostos da dita historiografia influenciada pela juventude dos USA, pelo pensamento puritano/cristão e o deslumbre de Holywood: toda a Europa é um campo minado para as virtudes cristãs/protestantes, terra de vícios que foram semeados primeiro pelo império pagão e corrupto e depois pela igreja católica, herdeira dessa corrupção dissoluta. Na terra das oportunidades, a nova sociedade é limpa e expurgada dos erros passados. Ora,os dois grandes monstros da sua historiografia (espelhada nos filmes grandiosos) são o catolicismo e o paganismo.
Roma é a capital do apocalipse e a protituta de todos; por isso, um olhar sobre a sua história é sempre marcada pelos erros, sujidade e devassidão. Dias virão, em que quando se aperceberem, virão que a sua sodiedade ainda é mais devassa que a antiga roma. Onde existe um comércio de armas mais promiscuo que na sociedade norte-americana? Onde existem tantas perversões que no interior daquele jovem país? Tantas messalinas e vicíos debochados.
Mesmo assim, a série está bem para o começo... veremos como se desenrola.

Por educação


Ou mesmo formação, aprendi a ser "bonzinho" e a acreditar em tudo o que me diziam! Não sou nem optimista nem pessimista em relação à natureza humana, porém, tenho a certeza que em matérias de dinheiro, negócios e outros afins, o ser humano é falso! O protagonismo e as luzes transformam as pessoas e muito mais as mulheres!
Assim , vou assumir o meu ascendente escorpião; nas relações de negócios, acabou-se a simpatia e o desejo de agradar. Ou querem ou não querem; e não deixarei que passem por cima das competências. A cada um o que é devido! E para mais, mesmo tendo handicaps de formação, em muitas coisas sei que tenho razão e pouco me engano.
É todo um escorpião à vir ao de cima, a aparecer mas que não me assusta a minima. Estou farto de gente falsa e que sorrindo e dando graxa se aproveita. Como devem imaginar a fala mansa das mulheres não me convence nem o olhar duro dos homens; não perdendo as boas maneiras e a civilidade "romana" não serei mais bonzinho.

segunda-feira, janeiro 30, 2006

Danos colaterais

Ontem, na RTP 1, a desahoras, deu um "filme" sobre uma senhora inglesa na Revolução Francesa; pertencente ao círculo da realeza! Como em tudo, há sempre danos colaterais, para mais numa revolução sopostamente justa e iluminada. A cabeça da Princesa de Lamballe passeada nas ruas francesas, depois de devidamente esquartejada, recorda-nos como as revoluções são ambíguas e não conduzem à iluminação. Estes são os danos colaterais de uma revolução de igualdade, fraternidade e liberdade.

Indignações


!- O problemas das escutas, que começam a ser legais e fáceis! Agora todo e qualquer meio é aceitável para combater a dita crise que aparentemente, pasmem-se, é resultado da fuga aos impostos do nosso estado. Portanto, pagamos impostos para alguém andar a gastá-los em escutas por causa dos que não pagam os mesmos impostos. A pseudo-crise e a pseudo-fuga são dois sintagmas vazios que enchem a boca dos políticos, os seus bolsos e os seus milhentos assessores. Mas, a crise é sempre culpa de alguém pardo e sem rosto. Não é culpa dos cargos criados, dos carros e das mordomias pagas.
2- Quem, neste mundo, não tem raiva dos que arrotam sentenças? principalmente os que escrevem em jornais e se acham a reencarnação de São Tomás de Aquino. E falam de tudo, desde da importância da azeitona na empada portuguesa até à homofobia. Com um ar complacente, volta à carga para compará-la à bestialidade e à pedofilia. De facto, espero que alguém o perdoe pela jactância e verborreia mal-cheirosa. Porque eu não.

Neve em Lisboa


Nós, que podemos ser chamados da califórnia da Europa, pudemos contemplar neve na nossa urbe lisboeta! Como há muito não se via, uns farrapos brancos a encherem as nossas ruas. Um espectáculo digno de se ver.

sexta-feira, janeiro 27, 2006

O compositor pós-terramoto


Todo o mundo musical festeja so 250 anos do nascimento de um dos génios universais: Wolfang Amadeus Mozart. Muito se deve eter escrito desta figura incontornável do cenário cultural; nascido no final do Séc. XVIII e nos resquícios do Ancien Regime. Naquele turbilhão do séc. XVII só comparável ao fogo de artíficio.
Exuberante e único, deixou-nos pequenas partículas do seu génio incomensurável. Ao pé, todos os outros parecem ofuscar-se. Quem teve o azar de nascer, crescer ou ser músico com ele, assemelhou-se às estrelas perto do sol. Desaparecem... como o exemplo de salieri taõ mal tratado no filme "Amadeus".
Que estes 250 anos nos façam pensar qual a nossa herança cultural e o que vamos deixar aos vindouros. Porque nestas altura de pseudo-cris quem sofre é sempre a produção cultural.

Uma nova era glaciar

Este fim de semana promete uma onda de frio e chuva! Já estaremos a entrar numa nova era glaciar? Mas, aqui vamos ver o melhor do Homem, que é adaptar-se a todos os meios. Só a maldade e a cobiça não vingam.

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Peças portuguesas


No Alto dos moinhos, encontramos o primeiro convento masculino aberto depois de 1834. Pertencente à Ordem de São Domingos, foi um desafio às parcas condições monetárias de quem se intitula uma ordem mendicante. Mas, mesmo assim foi um acto de coragem: com um plano de Paulo Providência e José Manuel Gonçalves edificou-se o convento e esperou-se por outros tempos para se levantar a Igreja. No ano passado, foi construída e dedicada pelo Cardeal Patriarca. Podemos ver esta grande obra, já na internet http://www.isdomingos.com/ e contemplamos a imaginação portuguesa em linhas tão simples e contemplativas.

quarta-feira, janeiro 25, 2006

O frio que não nos abandona


Desejava estar num país tropical com mais calor e temperaturas agradáveis. Fugir deste inveno implacável sem chuva. É dificil viver no frio.... que saudades da Primavera.

O que é o amor?


Uma pergunta pertinente, nos tempos que correm! Ou, se calhar, em todos os tempos que já correram! O que é o amor? é aquilo que nos difere dos animais; o amor que pensa e raciocina e que se entrega gratuitamente.Isso faz-nos homens e mulheres, para além de qualquer revolução científica com muito valor. Amor é sentimento que tenta fugir do hábito ou da simples naturalidade. Que nos permite fugir somento do epidèrmico e imediato/fugaz. Amar não é gostar: são relações diferentes.
Mas, no meio de um mundo em ódio constante, onde sempre existirão conflitos, é importante levantar a voz pelo amor. Como força impulsionadora da vida e da multidão. Esta será uma força construidora. Estamos num tempo de pazes podres porque não atingir o cerne da questão: onde há dinheiro, cobiça e ansia de poder, não há lugar para o amor. Recordo sempre o Senhor dos Anéis, quando a narradora refere que o coração do Homem é facilmente corruptível. E, ainda mais , pelo poder.
Hoje sai o primeiro documento do novo Papa, "Deus é Amor" espero que seja um contributo para a edificação do Amor e de uma sociedade justa e verdadeira.

P.S. deixo o endereço para quem quiser ler o texto, é mesmo uma boa surpresa: http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/encyclicals/documents/hf_ben-xvi_enc_20051225_deus-caritas-est_po.html

terça-feira, janeiro 24, 2006

Hoje não posso deixar de pensar


E de reflectir nos jornalistas! Dia do seu padroeiro, São Francisco de Sales; nascido em plena convulsão religiosa (zona francesa e suiça) do séc. XVII, este homem conseguiu imprimir as primeiras folhas soltas para explicação da doutrina e difundi-las em zonas não católicas. Assim, nasce a primeira distribuição dos periódicos. Escrevendo de forma rápida e sucinta, preenchia os objectivos do jornalismo "Onde, quando, como, quem e porquê".
Desde da sua altura até ao nossos dias, estas são preocupações preementes de qualquer jornalismo sério e actualizado. Formador e formativo, pertecente à sociedade e acompanhante da justiça social. Um jornalismo que pretenda a busca da verdade, sabendo que esta é superior a si mesmo.
Quando são os nossos parâmetros quando transmitimos a notícia? A verdade da coisa, a nossa verdade ou a verdade que queremos vender? O acontecimento como verdade ou a interpretação "Porquê" o acontecimento? Será que mais vale interpretar doq que relatar?
A figura do jornalista tem de ser laboratorial? Ou seja, está o jornalista fora das regras morais e jurídicas para ser melhor relator? Estará fora das leis deste mundo? Como se interpretava erroneamente os relatores dos evangelhos?
Será aceitável que um jornalista fidedigno diga que não vota para ser imparcial?
Onde está o lugar dos profissionais da comunicação social? Perdida no séc. XVII ou a tornar-se num paladino infalível da verdade morando no éter longe da realidade?
Escrever é um dom, quase um parto! Relatar é um dom que nem todos possuem! Vamos ver se Francisco de Sales, que aliava o dote jornalístico à doçura de boas maneiras, inspire, estas, nos seus protegidos de hoje. Especialmente aos da TV.

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Eleições...

Vou me poupar a gastar fôlego em comentários vãos pela eleições de ontem. Porque onde a escolha é aquela, pouca é a democracia. Onde só existem laranjas daquelas, parca é a compra! Mas, quero referir o pouco que assisti aos comentários televisivos; a pouca vergonha de filmar em directo a varanda da casa privada do eleito com todos os seus pormenores ou a impertinência de um certo "repórter" de mandar calar uma comentadora "Se não quer comentar. cala-se". Como se o que se passasse naquele estúdio fosse a realidade nua e crua de Portugal. De facto, a ignorância e a pretensão são cegas.
Para não falar do espectáculo, no minímo, risível, de uma certa apresentadora; tal como os cães presos, quando soltos parecem loucos.
Não esperemos "D. Sebastiões", porque o "mal" reside em cada um de nós; a sociedade não se faz por cima.

sexta-feira, janeiro 20, 2006

A grande surpresa de 2006


Esta grande surpresa aconteceu, quando ao folhear uma revista da nossa praça, deparei-me com as preferências sexuais de um dito RP da nossa velha urbe. Ficamos todos a saber, mesmo os que duvidassem, quais são mesmo sem perguntar.
Embora, ninguém tivesse dúvida de tal, fomos esclarecidos e elucidados pela narração brilhante do próprio! Brilhante porque rodeada de glamour e purpurina. Seria isto necessário perante um perfil tão marcado? Pois, para além da sofisticação possível, não há como o seu cunho de qualidade e luz pessoal.
Dúvidas houvessem, ficaram respondidas! Mais, parece-me que da Reboleira à Lapa, todos puderam suspirar de alívio: Afinal, este fulano não é o que parece.

Flor murcha


Nem considerações filosóficas nem rosnadelas políticas ou cívicas... estou meio murcho! Noite mal dormida em pesadelos e hérnias! Uma sexta-feira adivinhando fim de semana. Mas, tudo se recompõe pois haverá sempre sol, amigos, etc etc

quinta-feira, janeiro 19, 2006

Sede?


Logo, bem cedo, não há como absolut! Seja mandarina ou limão! Para não falar em outras bebidas, Moët, bollinger ou Stolly. Depende dos gostos mas sede há sempre.

Quem se preocupa?


Quem se preocupa com a porcaria deixada pelas campanha eleitorais? Logo no dia seguinte é tudo limpo, respondem logo os poderes instituídos. Uma mentira grave e mesmo que assim fosse, o durante é terrível. Hoje, no metro da Baixa-Chiado era o verdadeiro arraial com jornais desesperados de um candidato vetusto. Espalhados pelo chão, deixados a um canto com mais de milhares de vergonhosos jornais gratuitos que entopem os caixotes das estações e uma dezena de pessoas que amontoam as entradas distribuindo a felicidade, o prazer sexual ou o futuro (dentário, psicológico, material etc) em folhas de papel que logo de sguida conspurcam o piso. Culpa? sim culpa de quem permite que isso aconteça e de quem animalisticamente lança para o chão os ditos papéis.
Eu recebo-os sempre em consideração por quem os distribui mas tento não lança para a via pública ou privada logo de seguida. O metro será uma via pública ou privada? Também é uma boa pergunta.
Mesmo assim, a porcaria causada por tudo isto, morre solteira e irrita.
Viva os candidatos e a porcaria que causam.

quarta-feira, janeiro 18, 2006

Não percebo...


nem consigo discernir se é a estupidez se é a inconsciência, que me irritam mais! Ou mesmo a incompetência de decisões tomadas e efervescentes que depois nao dão em nada! Mas, depois de estar à seca hoje de manhã quase meia hora (29 minutos) à porta do escritório para poder entrar. mais aprendi que as decisões borbulhosas são filhos mal paridos com os quais só sofre quem cá está.
Os homens são exímios em decisões destas, decidir sobre a vida alheia e de quem está no lugar enquanto eles vagueiam nas ideias.
Filhos mal paridos tomem conta os pais dos mesmos.

terça-feira, janeiro 17, 2006

Ao Marco


AUSÊNCIA

Num deserto sem água
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua

Por maior que seja o desespero

Nenhuma ausência é mais funda do que a tua.


Sophia de Mello Breyner Andresen

Por quem pais e irmão sempre lutaram e morreu num esforço de uma melhor vida. Por quem sempre me cumprimentou e sorriu. A Casa dos Marcos ganha mais futuro e consistência.

Nunca Mais


Nunca mais
A tua face será pura limpa e viva
Nem o teu andar como onda fugitiva
Se poderá nos passos do tempo tecer.
E nunca mais darei ao tempo a minha vida.

Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
A luz da tarde mostra-me os destroços
Do teu ser.
Em breve a podridão
Beberá os teus olhos e os teus ossos
Tomando a tua mão na sua mão.

Nunca mais amarei quem não possa viver
Sempre,
Porque eu amei como se fossem eternos
A glória, a luz e o brilho do teu ser.

Amei-te em verdade e transparência
E nem sequer me resta a tua ausência.
És um rosto de nojo e negação
E eu fecho os olhos para não te ver.

Nunca mais servirei senhor que possa morrer.

(Sophia de Mello Breyner)

segunda-feira, janeiro 16, 2006

Receios e Fobias sociais 4


As minorias!
Não vou aqui escrever o que é uma minoria nem que não existem; mas o seu posicionamento na sociedade mostra a nossa sociedade: onde a individualidade esmaga o sentimento e olhar conjunto. Porque mesmo a velha revolução francesa não esquecia que um povo é um povo e uma nação é uma sociedade onde a parte contribui para o sucesso do todo.
Isto foi esquecido por anos de liberalismo e capitalismo exacerbado e pela lógica perversa do lucro pessoal. A minha realização não pela sociedade e a minha voz deve gritar mais alto que todas: mas isto não é justiça nem base para uma minoria se valer. Uma minoria vale pela maneira como na sua diferença caminha na sociedade e com a sociedade. Não anulando nenhuma delas; valor precioso é a liberdade vivida num grupo. A liberdade não é algo de solitário e egocêntrico... tudo isto só pode gerar neuroses e comportamentos limite: "Eu sou dono do meu corpo" ou "Faço o que quero para chegar à minha meta pessoal". Mas, isto será o fim da sociedade ocidental. E a pobre trilogia da Revolução terá sido enterrada e sacrificada nas aras da Liberdade pessoal.

Frase solta numa segunda-feira


Figuras que nos marcam mesmo sendo teatrais! A frase de Sherlock Holmes na boca deste grande actor:
"life is a common place!"

sexta-feira, janeiro 13, 2006

Sexta-feira 13

Sexta-feira 13, Lua cheia ... dia de euromilhões! Que feliz combinação.

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Uma morada que vale a pena conhcer


No caso de algum problema ou conflito com empresas, serviços etc deixo uma morada e contactos que são preciosos:

Centro de Arbitragem de Conflitos e Consumo de Lisboa,
Rua dos Douradores, nº 108-2º
1100-207 Lisboa
Telefone: 218 807 030
Fax: 218 807 038
Mail: juridico@centroarbitragemlisboa.pt

Frio imenso que cobre


Frio imenso que cobre o nosso território e as nossas mentes. Em breve, seremos governados por uma bruxa fria como nas crónicas de Narnia? Não sabemos, porém sentimos o toque frio e gélido da incerteza. Manhãs de sol radioso pagam-se caras no inverno.

Caminhos do teatro

A peça "Menino & Moço" vai para terras do Norte, depois de um sucesso aqui em Lisboa. Pequenos esforços na tentativa de não deixar morrer a arte cénica em Portugal Vale a Pena ver!

quarta-feira, janeiro 11, 2006

Garrett Café Bar


Um sítio português na revista "Wallpaper" com direito a elogios! Parece bem para a expansão da economia... afinal não somos tãos desconsiderados. http://www.wallpaper.com/travel/1083

Receios e Fobias sociais 3 - reserva


Tudo o que foi dito no anterior post, tem de ter uma reserva: o fenómeno do treinador que parece a rã da fábula. E como se não fosse suficiente, um filme com direitos de estrela mundial (como se o mundo fosse algo de grande)! Será inveja? Não me parece, pelo menos da nossa parte; pois, não é nosso sonho "reinar" pelo controle de uma bola, ter um ar inchado, ser flatuente na verborreia e no aspecto.
Mas, cansa a imposição do exemplo da arrogância! Tantos e tantas, portugueses, que lá fora marcam pontos... a investigação científica e as artes. Mas, isto é resultado do Mundo, um dos inimigos da alma (chamado também de deslumbre) que recompensa as rãs inchadas e deixa passar os touros.

terça-feira, janeiro 10, 2006

A Urbe treme...

A Urbe treme e não por cuasa das presidenciais!
Trememos ontem por volta das 16h00 e voltámos a tremer pela uma da madrugada!
Vale a pena, estar prevenido sem dramas; mas, pequenos abalos devem ter acontecido milhentas vezes, porém não havia "medidores".
O melhor é andar bem confessado com a consciência e com Deus!

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Recordações...


Uma peça de museu da nossa "divina" Sarah Brigthman, "I lost my heart to a starship trooper" com um videoclip monstro!!! Isto nos anos setenta, deixo o site da letra: http://www.xs4all.nl/~josvg/cits/sb/singles/starship.html

Coisas estranhas na nossa Capital


Eu sei o que fazem umas baias da CML à volta do prédio do Saldanha Residence! Mas, estarem lá postas ao calhas, há mais de dois anos? Parece impossível! Porém é verdade: estão para proteger as pessoas de "coisas" que caem do prédio. Há dois anos? E obras? Vão começar, dizem...

Figuras esquecidas


Não vou fazer mais barulho pela perda da Casa do meu saudoso Almeida Garret; já é tarde e vão. Porque a economia e o lucro vinga sobre tudo e todos; o verdadeiro loby que ninguém quer atacar.
Quero falar de Frei Manuel Cardoso; um esquecido músico do séc. XVII e umas figuras mais marcantes do nosso panorama musical. Compositor de esquerda e direita (perdoem-me a comparação coxa e anacrónica), de Filipe e de D. João IV marcou toda a Península Ibérica. Durante séculos obnubilado pelas preocupações mundanas lusitanas, nunca foi esquecido na protestante e fria Inglaterra.
No Sábado, na Igreja de São Vicente de Fora, foi o lançamento dos 3 CD's da sua obra conhecida. Um repertório excelente e um coro estupendo foram eco de grandes feitos, passagens biblícas e da liturgia católica. Só possível plea convergência de várias entidades privadas, da editora e do Patriarcado. E maravilha das maravilhas, a igreja estava cheia de participantes. Deixo referência à igreja que vale a pena visitar.

sexta-feira, janeiro 06, 2006

Receios e Fobias sociais 3

Um outro medo da nossa sociedade é não querer parecer português!
Fugir à imagem do pobre e ignorante ou da mulher vestida de preto portadora de um largo bigode, ainda se compreende. Mas, ter horror ao que é próprio passa por outras coisas estranha.
Querer mostrar um ar, porque passa tudo pelo mostrar!!! Um ar "sofisticado" e despreocupado como se fosse apanágio de outros povos ou culturas. Um ar já muito comercializado e standard. Porque ser português é mau, temos de ser cosmopolitas e estranhos.
Ninguém nega que no nosso pensamento existem restos de provincianismo ou pequenez mas que também é nossa virtude, a vontade de rasgar horizontes como em pleno séc.XV.
É de louvar a tendência de não fazer esquecer os nossos produtos nas caixas vendidas na loja da atalaia no Bairro Alto. Parabéns.
Hoje de manhã provei um pouco do estilo português que não deixa de ser eficiente, uma senhora trabalhadora do Metro; com um ar de senhora minhota e despachada atendeu muitos sempre com aquele ar sorridente de quem respirou ar do campo. Eficiente como gosta Bruxelas mas simpática como gostamos nós.

quinta-feira, janeiro 05, 2006

Tomates com sal...


É algo que me escapa; mas no fim é compreensível que seja um sucesso! A máquina de uma estação de TV e um grupo a encher-nos com a força toda que esta "coisa" é a melhor produção portuguesa. Promociona actores (?), modelos (??), bandas musicais (???), jogos de colchas e fábricas de tapetes e as mantas da covilhã, mais não sei o quê e os próprios "pensadores" daquele enredo estupendo só comparável aos melhores contos do nosso pequeno e desconhecido Eça.
"Tomates com sal" será a próxima quando os ditos "jovens radicais" estiverem idosos, então será a "3ª idade radical" ou as "férias da Universidade da 3ª idade". Ou melhor, "3ª idade rebelde".
De facto, crianças imaturas e adolescentes com mania de estrela até compreendemos que se entusiasmem com pseudo-representação mas adultos feitos, actores e "escritores"?

quarta-feira, janeiro 04, 2006

Receios e Fobias sociais 2

Outra fobia é o horror à dor. Fuga do que teme e incomoda; encobrir as situações más e doentes e fazer de conta que nao existe. Mas isto é um mal: a vida é de facto, um mar de lágrimas e o rio de sofredores na humanidade é superior dos que aparentemente saem alegres deste mundo.
A própria existência é sentida como um peso donde não podemos fugir; fazemos o que não queremos e dizemos o que não devemos. Medo da dor que nos mostra a fragilidade.
Cobrir a cabeça não vale a pena pois sei claramente que vivemos e sofremos. Sei disso, e dessa experiência não posso fugir.
Por isso, tenho vontade de relativizar tudo e divertir-me; não me quero chatear. Para quê? Quando não nos dão valor... "have more fun".

Receios e fobias sociais 1

Há muitas e espero poder "postar", ou seja, escrever aqui (não é "arrotar postas de pescada") sobre algumas delas. Numa sociedade piquena como a nossa, existe uma fobia tremenda que é falar ou apontar os erros de uma especifica classe social ou trabalhadora, seja ela qual for. E porque? porque consoante o poder ou alcance da dita, tememos o seu grupo, corporação e reacção.
Falo de apontar limites e falhas; apontar limites ao trabalho dos juízes ou dos jornalistas. Porém, estes últimos mostram-se tão corporativos como acusamos os juízes. Num programa da 2, uma estudiosa da comunicação falava da escolha parca de comentadores políticos e ditos generalistas, ao que responderam em uníssono os representantes das TVs presentes em tom de desafio e ultraje. Olhamos as presidenciais, os acontecimentos mundiais, os nossos pequenos escandalos e pensamos o que? Que, de facto, somos todos tão pequenos que temos de defender os nossos pequenos feudos! Sem o mínimo pudor de percebermos que além de não sermos os paladinos da verdade sem a ela que queremos servir; importa a verdade? Ou a satisfação pessoal e a do povo?

terça-feira, janeiro 03, 2006

Porque neva nesta cidade?


Porque somos pequenos? Em parte, esta observação é certa. Três máquinas a cuspir uns flocos fracos de sabão plástico numa praça centralíssima da nossa urbe é ser pequeno. A culpa é da edilidade que não permitiu mais! Resposta pronta na língua de alguns.
Porém, a CML fez muito bem! Estamos habituados a que a posição social e o dinheiro compre tudo; assim, fazemos o plano, concebemos a estratégia e não dizemos a ninguém. Nem às autoridades competentes; de facto, vivemos num país pequeno.
Para o ano tentem competir em árvores e não em porcarias no ar.

segunda-feira, janeiro 02, 2006

Resoluçôes ou pontos de esforço


Novo ano, novos desafios?
Seja como for, decisões são sempre bem acolhidas: "have more fun" pode ser uma delas mas não chega! O que interessa é tomar decisões!

domingo, janeiro 01, 2006

2006 - o ano para enfrentar de frente


E atrevermo-nos! Esta música fica a minha "banda-sonora" para este novo ano. "Dare me " Pointer Sisters:

I've got a chip on my shoulder with your name on it -knock it off.
So don't just stand there foolin' if you don't want it -knock it off.
I say you're either a lover or you are a liar.
So don't you push too hardyou're playin' with fire.

Baby
make your move
step across the line
Touch me one more time
come on
dare me !


I wanna take you onI
know I can't lose
I'll be loving you if you just dare me.
Looks like you're lookin' for trouble

And I'd say you found it - you found it.
You'll have to come right through me
There's no way around it - you found it.
I hope that lean hungry look means what it's saying.
'Cause I'm just sittin' on readyready and waiting.

Baby
make your move
step across the line. . .
Come on and dare me.

If there's any truth behind your intentions
This night's gonna end up on fire - you better believe it.
You better believe itoh baby.
Ohdare me
dare me
dare me.
Babymake your move
step across the line. . .