segunda-feira, novembro 28, 2005
Agora até os crucifixos...
Bem , não me lembro de ter um único crucifixo na minha sala de aula durante a primária e secundária. Não me recordo, e não foi por esse sinal que me tornei católico praticante! Uma guerra ao nível das cruzadas por causa dos crucifixos nas salas de aula, de um colégio católico? Não, das escolas públicas. Tanto de um lado como do outro, há exageros: parece me que o resultado do Banco Alimentar é mais importante como ponto de partida de reflexão social. Temos de andar sempre com símbolos para nos recordar do Redentor e da seu Sacrificio? Do lado católico/crente existem preocupações piores: a educação, a formação nas famílias, que famílias temos depois de tantos séculos de evangelização? Uma família que é testemunha da fé e que transmite aos seus que o mundo é feito de pessoas diferentes e que é na diversidade que caminhamos em sociedade? Que por isso não temos crucifixos nas salas de aulas mas que podemos aceitar que as meninas muçulmanas usem o véu ou os meninos cristãos usem um crucufixo de prata ao pescoço? Isso seria a grande pergunta, porque o que vemos nas nossas famílias? Um grupo de gente que come, dorme e ganha dinehiro para sobreviver... e nem só de símbolos vive.
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