terça-feira, outubro 11, 2005

A falta de vergonha e a completa ignorância


Como já afirmei a ignorância possui uma prole diversa: o medo, a estupidez, o irracionalismo, a segregação e também a falta de vergonha. O ignorante é atrevido. Mas, o nosso profeta dos últimos dias; o anjo leigo do Apocalipse e adorado por alguma hierarquia (que não podendo ser tão explícita, pensa da mesma maneira) volta a mostrar a sua arrogância mental. Utilizando expressões medievais (como sodomia para referir a homossexualidade) e outros mimos para referir a falta de qualidade da TV privada.
De facto, mete medo o que não conhecemos e é diferente. Embora, não podemos esquecer que para este tipo de gente é menos pecaminoso um programa que incentive a pornografia/erotismo explícito heterossexual que um programa apresentado por homossexuais.
Excluir é um palavra dúbia no seu contexto próprio.
Tudo isto leva-nos a várias considerações:

  • A escolha do vocabulário não é inocente: não é uma escolha mas um pecado ou um vício como consideravam os antigos manuais de moral ou psicologia.
  • Gostava de saber como ele se refere ao acto sexual (dentro e fora do matrimónio) como se refere às mulheres emancipadas ou ao adultério.
  • De facto, existem lobbys instalados. E a SIC está no alvo de um deles porque agora fomenta a sodomia (imagine-se).
  • Existem muitas cabeças no nosso meio português que estagnaram o pensamento; vamos salvar as putas porque os paneleiros estão perdidos e querem minar a nossa maneira de viver. Seduzir as nossas crianças (porque é a mesma coisa; embora os números mostrem que a pedofilia famiilar maior é entre pai e filha), perverter a nossa cultura (os papeis sociais ficam baralhados) e acabar com a nossa civilização (porque não há procriação). De facto, a maior praga da nossa sociedade a seguir aos estrangeiros, pretos, muçulmanos, judeus, comunistas e drogados.

Dá vontade de rogar pragas contra este gajo mas os filhos e filhas seus (gerados para procriação e não por prazer nem amor) não têm culpa e não devem carregar estigmas provocados pelo progenitor. Mas, Deus não esquece...

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