Há muitas e espero poder "postar", ou seja, escrever aqui (não é "arrotar postas de pescada") sobre algumas delas. Numa sociedade piquena como a nossa, existe uma fobia tremenda que é falar ou apontar os erros de uma especifica classe social ou trabalhadora, seja ela qual for. E porque? porque consoante o poder ou alcance da dita, tememos o seu grupo, corporação e reacção.
Falo de apontar limites e falhas; apontar limites ao trabalho dos juízes ou dos jornalistas. Porém, estes últimos mostram-se tão corporativos como acusamos os juízes. Num programa da 2, uma estudiosa da comunicação falava da escolha parca de comentadores políticos e ditos generalistas, ao que responderam em uníssono os representantes das TVs presentes em tom de desafio e ultraje. Olhamos as presidenciais, os acontecimentos mundiais, os nossos pequenos escandalos e pensamos o que? Que, de facto, somos todos tão pequenos que temos de defender os nossos pequenos feudos! Sem o mínimo pudor de percebermos que além de não sermos os paladinos da verdade sem a ela que queremos servir; importa a verdade? Ou a satisfação pessoal e a do povo?
quarta-feira, janeiro 04, 2006
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1 comentário:
O que interessa é continuar a alimentar os interesses instalados e que tantos frutos trazem a muitos senhores da TV
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