segunda-feira, fevereiro 27, 2006
Todos os nomes que se podem chamar
O homem assassinado pelas crianças inocentes, nunca é chamado pelo nome. Chamam-lhe de tudo prostituto, travesti (?), transexual (na linguagem da diocese), tudo menos pessoa ou fulano. O certo é que ele está morto e quase enterrado; e as criaturas inocentes com tempo para pensarem no que fizeram...
Viva o Carnaval
Este é um país de carnaval? Mardi gras ou o que seja? è de facto, uma paródia este nosso país onde gente com cabeça defende o fim do programa nacional de saúde gratuito... humanistas?
Células congeladas
Congelam células da princesa herdeira e depois queixam-se da ingerência dos USA na política internacional e nacional? Depois aparecem os clones da dita fabricado pelos serviços inteligentes do Tio Sam! Admirem-se...
sexta-feira, fevereiro 24, 2006
a juventude rebelde
Volto a falar no mito da juventude cultivado pela nossa sociedade mediática: desde das bandas até às novelas irritantemente impunes. Mas, o acontecimento do Porto veio trazer uma discussão grave: a impunidade dos adolescentes e jovens. Os pais e a própria sociedade permitem isso; não podemos deixar de enfrentar esse problema. A geração rebelde é, não para ganhar liberdades perdidas pelo fascismo mas para pedir dinheiro aos pais multibanco. A culpa é nossa; dos pais, professores, autoridades etc que formaram criaturas com a sensação de que podem tudo porque são jovens. Nem são rascas são supostamente rebeldes.
O caso concreto do Porto deve ser investigado pelas autoridades competentes mas não faltam "pessoas" que têm a lata de afirmarem que se deu por causa do assédio ? do dito que foi atacado. Portanto, um tipo assedia maliciosamente um miudo e 14 deles juntam-se inocentemente para o espancar, repetidas vezes e em vários inocentes dias. Até que o matar inocentemente porque não sabem na sua inocência que bater repetidas vezes num ser humano perverso pode o matar, inocentemente claro está. É preciso ter muita lata....
quarta-feira, fevereiro 22, 2006
Prémios não relacionados com o futebol
Não me parece que seja notícia de 1ª página porque nem é jovem como Cristiano Ronaldo nem irritante como o Mourinho. Porém, é português e reconhecido fora do seu país de origem. Pedro Calapez recebe mais um prémio pela sua obra! os Prémios AICA/MC (Associação Internacional de Críticos de Arte/Ministério da Cultura) foram entregues é um deles foi para este artista plástico. Vale a pena saber que há algo de bom neste reino.
terça-feira, fevereiro 21, 2006
Tempos de "paragem"
Existem tempos que parecem de paragem, ou de acertar o passo! Habituei-me a seguir viagem como bem entendia, mas se calhar não pode nem será sempre assim!
A verdade é que decidir não é agir; nem fazemos (ou quase nunca) o que pretendemos. Impasses e paragens que me tiram o sono! É isso que mais me incomoda...
A verdade é que decidir não é agir; nem fazemos (ou quase nunca) o que pretendemos. Impasses e paragens que me tiram o sono! É isso que mais me incomoda...
segunda-feira, fevereiro 20, 2006
Mudança de Casa
Tiga
sexta-feira, fevereiro 17, 2006
Não me admiro...
que o único concorrente da pátria lusa nos jogos olímpicos de inverno se chame Danny Silva! Tudo muito típico.
A Baixa não é terra de ninguém…
Na Baixa da nossa capital, moram pessoas, fazem-se negócios, reza-se e celebra-se a fé. Assim, não podemos dizer que seja terra abandonada. Mas, os problemas, lá estão e são “residentes”. Habitação abandonada, rendas desmesuradas, envelhecimento da população, serviços deficitários, intranquilidade nas ruas em horas mais nocturnas, um estacionamento “desbragado”, a desertificação até ao nível comercial, o aumento de prostituição na Praça da figueira, e um “êxodo” demográfico são alguns dos “residentes” da Baixa.
Hoje, na edição de um periódico lisboeta, pudemos ler o testemunho de quem permanece na Baixa e nela vive. Fomos confrontados com o problema dos roubos nas igrejas da Baixa e com a insegurança.
Numa visita recente com a Senhora vereadora, Dra Maria José Nogueira Pinto, aos intervenientes no tecido social da zona, ouvimos estas mesmas narrações. A dificuldade na manutenção das igrejas, a desordem causada pelos assaltantes e a insegurança dos mais idosos. Como afirma o pároco de São Nicolau, na reportagem, uma política concertada é necessária, estabelecer sinergias para que o “nó” da Baixa seja resolvido. Os vários parceiros sociais unirem-se num esforço de ver, analisar e actuar em comum. Este tem sido o repto lançado pela nossa Vereadora.
Porém, não deixamos de sentir o amargo de boca, em ver esta zona, tão cara à Cidade, sem uma actuação concreta e imediata. Podemos olhar o futuro com positividade, com planos mas, na verdade, ainda cá moram os mesmos “problemas residentes”. Não será possível intervir já na segurança e na tranquilidade? Ainda em Dezembro passado à porta do Natal, um individuo ateou fogo à imagem do Senhor dos Passos, na Igreja da Conceição Velha. Será necessário chegar a casos mais complicados para haver uma intervenção à séria na Baixa?
Vamos esperar que não, que os “problemas residentes” abandonem a baixa pombalina e para lá voltem aqueles e aquelas que fazem a vida da Cidade.
Foi uma pequena reacção à Notícia do DN desta semana que dava conta do estado dos roubos nas igrejas da Baixa.
Hoje, na edição de um periódico lisboeta, pudemos ler o testemunho de quem permanece na Baixa e nela vive. Fomos confrontados com o problema dos roubos nas igrejas da Baixa e com a insegurança.
Numa visita recente com a Senhora vereadora, Dra Maria José Nogueira Pinto, aos intervenientes no tecido social da zona, ouvimos estas mesmas narrações. A dificuldade na manutenção das igrejas, a desordem causada pelos assaltantes e a insegurança dos mais idosos. Como afirma o pároco de São Nicolau, na reportagem, uma política concertada é necessária, estabelecer sinergias para que o “nó” da Baixa seja resolvido. Os vários parceiros sociais unirem-se num esforço de ver, analisar e actuar em comum. Este tem sido o repto lançado pela nossa Vereadora.
Porém, não deixamos de sentir o amargo de boca, em ver esta zona, tão cara à Cidade, sem uma actuação concreta e imediata. Podemos olhar o futuro com positividade, com planos mas, na verdade, ainda cá moram os mesmos “problemas residentes”. Não será possível intervir já na segurança e na tranquilidade? Ainda em Dezembro passado à porta do Natal, um individuo ateou fogo à imagem do Senhor dos Passos, na Igreja da Conceição Velha. Será necessário chegar a casos mais complicados para haver uma intervenção à séria na Baixa?
Vamos esperar que não, que os “problemas residentes” abandonem a baixa pombalina e para lá voltem aqueles e aquelas que fazem a vida da Cidade.
Foi uma pequena reacção à Notícia do DN desta semana que dava conta do estado dos roubos nas igrejas da Baixa.
A Liberdade carnívora
De facto, a liberdade levantada como bandeira na Revolução Francesa tornou-se fraticida e carnívora. Comeu automaticamente os outros dois pés da máxima revolucionária: a igualdade e a fraternidade. Carnívora porque na ansia de ser livre, o Homem devora os seus irmãos ou filhos como saturno e esquece a igualdade e paridade nas oportunidades. O libertário (como somos hoje, nestas sociedades autofágicas) não se importa com os limites porque a sua liberdade deve poder fazer tudo. Temos de ter cuidado, pois entramos na máxima de rousseau "o homem é o lobo do homem".
A minha liberdade sem limites torna-se impossível numa sociedade de iguais, da justiça e da fraternidade/solidariedade. Que me importa que os outros sofram se faço o que quero?
quinta-feira, fevereiro 16, 2006
Cada vez mais um tempo díficil se aproxima...
como todos os tempos vividos, porém, este parece mais confuso! Desde da gripe das aves, pelos cartoons, segredo de justiça, fundamentalismos etc! Como se a humanidade tivesse entrado num retrocesso... ou como se tivesse evoluído muito?! Nós, do hemisfério norte, estivemos iludidos que tinhamos alcançado o supra sumo da civilidade e todo o mundo iria seguir-nos.
terça-feira, fevereiro 14, 2006
São Valentim
Um pobre santo que ficou agarrado à uma festividade norteamericana. Um conjunto estranho, deveras! Mas, hoje, mais uma vez o céu está azul e a nossa cidade namora o bom tempo e o rio ao mesmo tempo. Uma devassa que marca as nossas vidas: um azul que nos inspira melhores dias e nos lança. A mim, pelo menos, lança, a ser mais "sharp" e interventivo. Até podermos, devemos fazer aquilo que muda a nossa vida e sermos servos inúteis que só fizeram o que deviam. Lançarmo-nos pela vida, senão lança-nos fora da vida. E, não há nada mais triste que sermos lançados fora.
segunda-feira, fevereiro 13, 2006
favelas
Tempos que são os nossos
Tempos marcados pela gripe das aves, pela fúria dos cartoons, pela estupidez dos políticos que aproveitam tudo até a fúria alheia para falarem do que não sabem, pelo aproveitamento barato, pela favelas brasileiras abundantes em armas de fogo (que os norte americanos exportaram e comercializam depois de fazerem uma guerra aberta aos outros vícios) e negócios de droga, pelo superficialismo de uma sociedade que vive da imagem e do corpo (sem se aperceber de que o mundo não é branco nem rico nem existe somente no hemisferio norte), pela falta de grandes ideias, pelo gozo do momento e pela tecnologia, eplas grandes superficies de consumo e de música, pelas marcas e VIPs, pela loucura do consumismo do nosso planeta, pela grande falta de humanidade juntamente com os avanços cibernéticos, enfim, um tempo como os outros marcado pela raça humana.
sexta-feira, fevereiro 10, 2006
Não faço propaganda
Mas fiquei com vontade de ver em cinema, o filme de Ang Lee. Nada de sair do armário etc! E todas estas coisas do "gorgulho". Pelo que já vi, é um emaranhado de sentimentos e afectos; que vale a pena perder tempo a ver.
Os sentimentos nunca sentidos e repetidos, a sombra sobre algo de bom que dura um verão e tem a medida da satisfação física. E, ao mesmo tempo, os sonhos que se fazem à volta de um amor que não se deixa prender pelas imagens feitas. Um sonha e outro goza o que tem.
Os sentimentos nunca sentidos e repetidos, a sombra sobre algo de bom que dura um verão e tem a medida da satisfação física. E, ao mesmo tempo, os sonhos que se fazem à volta de um amor que não se deixa prender pelas imagens feitas. Um sonha e outro goza o que tem.
quinta-feira, fevereiro 09, 2006
Depeche mode
Algo de fantástico no nosso "maravilhoso" musical; os anos oitenta são marcados pelos seus ritmos e energia. Confesso que não fui ver ontem mas em julho, não me escapam: I hope!!!
quarta-feira, fevereiro 08, 2006
Saídas
Parece interessante que algumas deputadas do PS queiram encontrar uma saída de compromisso nestas questões das uniões gays. Não chamando casamento nem matrimónio, reconhecem a validade destas uniões, no contexto civil e social. Parece-me uma boa saída para todos nós e assim não fazermos cavalos de batalha com coisas minímas! Pois, o mundo parece virado do avesso com assuntos mais dolorosos...
terça-feira, fevereiro 07, 2006
Para bonito parecer...
segunda-feira, fevereiro 06, 2006
Espanto que não termina...
A ser verdade o que se diz no 24 horas, a colunável Vicky Fernandes (não bastando ser RP da Ambelis) será a nova RP da Edilidade Lisboeta, ou seja, fazendo o que já um serviço da CML fazia. Pois, há serviço de protocolo, relações públicas e externas!!! E, mais ainda, o primeiro grande trabalho será organizar a primeira festa (na história da CML) do dia dos namorados (que estafeira). Agora, sabemos, qual é a diferença entre Santana Lopes e Carmona Rodrigues.
Outra notícia é a compra do Cinema Europa, que terá o mesmo fim que outros cinemas da CML, habitação das moscas.
Cartoons
Não falarei muito mais! Porque não há gato pingado e comentador que não fale sobre sobre as benditas bandas desenhadas sobre o Profeta. Estamos numa era estranha em que se confunde liberdade de expressão com fazer o que nos dá na gana. Eu não digo tudo o que penso! Nem faço tudo o que quero, porque não vivo sozinho nem me isolo da sociedade. Depois, falta o que se chama sensibilidade e bom senso. Os desenhos, em si, não afrontam tanto a fé muçulmana, mas temos de aceitar que haja gente com sensibilidade mais fina e delicada. E, se quisermos entrar por aí, há coisas sagradas para além da liberdade. Que em si, é boa mas não é o fim último do Homem.
Os resultados são catastróficos; condenáveis e horríveis! Porque, a vida humana é mais sagrada que qualquer outro princípio sagrado. E, se nas embaixadas, estivessem pessoas? Morriam por um ardor religioso? "O zelo da tua casa me consome!" é justificação paa mortes?
Falta ao ocidente uma certa humildade e reflexão nos seus princípios libertários e ao crescente falta uma herméneutica. Uma releitura da sua fé; este é um claro desafio para os nossos irmãos islâmicos.
quinta-feira, fevereiro 02, 2006
Vidas
Resulta estranho, pensar em vidas que não se decidem! Que envolvem os problemas em panos e os colocam em sítios escuros à espera que se resolvam. Mas, eles não se resolvem nem as vidas podem ser realizadas se não forem enfrentadas e assumidas. Assumir é um verbo mau, porque é mal utilizado. Assumir é aceitar-se, viver consigo mesmo (falhas, limites e pecados) e tentar ultrapassar os nossos limites. Não há vida vivida que assim não seja! Sempre com vontade de mais e melhor, por isso estou numa fase de azedume: muita coisa que não consigo ultrapassar ou vencer. Por serem coisas alheias à minha vontade ou fora do meu pequeno alcance. E, quando vejo gente que podia fazer mais da sua vida, e não o faz? Irrito-me e pico-os até se desinstalarem.
Pior que a maldade ou a ignorância, é a indecisão e o morno.
Pior que a maldade ou a ignorância, é a indecisão e o morno.
quarta-feira, fevereiro 01, 2006
Factos da vida
Agora, por pressões múltiplas, existe uma reacção ao chamado "loby" gay! De tal forma, que são escritos artigos, crónicas e opiniões mil em todos os jornais do nosso piqueno país! Sempre num tom de acusação e defesa dos valores antigos, chegam afirmações especiais porque dantescas: comparações entre homossexualidade e pedofilia (sabendo que todos os pais que violam suas filhas são gays no armário e embora não gostem de mulheres, as queiram castigar desde pequenas) e, pasme-se, bestialidade ou incesto (pois, os homossexuais são grandes bestas e primos entre si todos).
Tirando isto, há quem afirme que acha maravilhosa a heterosexualidade; sem a menor das dúvidas, também afirmo o mesmo! Mas, acho maravilhoso o amor oblativo e sincero entre os seres humanos (nas suas várias vertentes). Acho maravilhoso que uma sociedade aceite que entre duas pessoas do mesmo sexo haja uma relação estável. Mas, em alguns comentários, ser gay é ser destrutivo para a sociedade, gerador e portador de rupturas para a mesma (parafraseando o senhor doutor, está tudo tão bem assim porque é que havemos de mudar). É estranho que achem que a tentativa de exclusão da homofobia no espaço europeu seja uma manobra de lobis; de certeza, que quando calhar aos seus familiares, já não terão tanta resistência.
No final deste desabafo, devo afirmar a minha rejeição ao chamado "casamento" entre pessoas do mesmo sexo. Há um aunião que deve ser reconhecida pelo estado mas casamento/matrimónio existe para um homem e para uma mulher. Com um desafio enorme de fidelidade e estabilidade.
A solução juridica das uniões de facto ajuda os "casais" homossexuais a serem introduzidos na justiça portuguesa; tentem que isto seja feito com dignidade e sem arraiais.
Tirando isto, há quem afirme que acha maravilhosa a heterosexualidade; sem a menor das dúvidas, também afirmo o mesmo! Mas, acho maravilhoso o amor oblativo e sincero entre os seres humanos (nas suas várias vertentes). Acho maravilhoso que uma sociedade aceite que entre duas pessoas do mesmo sexo haja uma relação estável. Mas, em alguns comentários, ser gay é ser destrutivo para a sociedade, gerador e portador de rupturas para a mesma (parafraseando o senhor doutor, está tudo tão bem assim porque é que havemos de mudar). É estranho que achem que a tentativa de exclusão da homofobia no espaço europeu seja uma manobra de lobis; de certeza, que quando calhar aos seus familiares, já não terão tanta resistência.
No final deste desabafo, devo afirmar a minha rejeição ao chamado "casamento" entre pessoas do mesmo sexo. Há um aunião que deve ser reconhecida pelo estado mas casamento/matrimónio existe para um homem e para uma mulher. Com um desafio enorme de fidelidade e estabilidade.
A solução juridica das uniões de facto ajuda os "casais" homossexuais a serem introduzidos na justiça portuguesa; tentem que isto seja feito com dignidade e sem arraiais.
Kiss Kiss bang bang
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