sexta-feira, agosto 26, 2005

Vidas com prazo contado

Ainda a questão do aborto! Este faz me ter várias reflexões: em relação a mim, como convivem dentro várias vertentes (considero-me um pós-moderno mas neste ponto muito coerente com o que acredito ser o melhor para a Humanidade); em relação à vida, como é possível pessoas racionais num país evoluído, querer colocar prazos à mesma; em relação à consciência, como se pode comparar o princípio da vida com um cancro ou uma mal-formação (temos o direito de nos livrar dele como se de um lixo se tratasse e ainda por cima vimos falar de como isso é traumático, uma pequena incongruência) e em relação à sociedade, o aborto tormou-se um espectáculo de votos, político e sem questões éticas! Misturam-se as mulheres sofridas com slogans inauditos (Não te prives), julgamentos com reportagens escandalosas e por fim, esqueçemo-nos do começo da vida. Por onde todos nós passamos...
Quem nega o sofrimento dos outros? Ninguém, mas este nunca foi justificação para um mal maior.

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