quinta-feira, dezembro 27, 2007
quinta-feira, dezembro 20, 2007
terça-feira, dezembro 18, 2007
Natália Correia e Natal
FALAVAM-ME DE AMOR
Quando um ramo de doze badaladas
se espalhava nos móveis e tu vinhas
solstício de mel pelas escadas
de um sentimento com nozes e com pinhas,
menino eras de lenha e crepitavas
porque do fogo o nome antigo tinhas
e em sua eternidade colocavas
o que a infância pedia às andorinhas.
Depois nas folhas secas te envolvias
de trezentos e muitos lerdos dias
e eras um sol na sombra flagelado.
O fel que por nós bebes te liberta
e no manso natal que te conserta
só tu ficaste a ti acostumado.
Quando um ramo de doze badaladas
se espalhava nos móveis e tu vinhas
solstício de mel pelas escadas
de um sentimento com nozes e com pinhas,
menino eras de lenha e crepitavas
porque do fogo o nome antigo tinhas
e em sua eternidade colocavas
o que a infância pedia às andorinhas.
Depois nas folhas secas te envolvias
de trezentos e muitos lerdos dias
e eras um sol na sombra flagelado.
O fel que por nós bebes te liberta
e no manso natal que te conserta
só tu ficaste a ti acostumado.
Nunca se arrepender do amor dado
Diana Ross - Reflections
Through the mirror of my mind
Time after time
I see reflections of you and me
Reflections of
The way life used to be
Reflections of
The love you took from me
Oh, I’m all alone now
No love to shield me
Trapped in a world
That’s a distorted reality
Hapiness you took from me
And left me alone
With only memories
Through the mirror of my mind
Through these tears that
I’m crying
Reflects a hurt
I can’t control’cause although you’re gone
I keep holding on
To the happy times
Oh, when you were mine
As I peer through the window
Of lost time
Looking over my yesterdays
And all the love
I gave all in vain(all the love) all the love
That I’ve waisted(all the tears) all the tears
That I’ve taistedAll in vain
Through the hollow of my tears
I see a dream that’s lost
From the hurt
That you have caused
Everywhere I turnS
eems like everything I see
Reflects the love that used to be
In you I putAll my faith and trust
Right before my eyes
My world has turned to dust
After all the nights
I sat alone and wept
Just a handful of promisses
Are all that’s left of loving you
Reflections of
The way life used to be
Reflections of
The love you took from me
In you I put
All my faith and trust
Right before my eyes
My world has turned to dust...
Through the mirror of my mind
Time after time
I see reflections of you and me
Reflections of
The way life used to be
Reflections of
The love you took from me
Oh, I’m all alone now
No love to shield me
Trapped in a world
That’s a distorted reality
Hapiness you took from me
And left me alone
With only memories
Through the mirror of my mind
Through these tears that
I’m crying
Reflects a hurt
I can’t control’cause although you’re gone
I keep holding on
To the happy times
Oh, when you were mine
As I peer through the window
Of lost time
Looking over my yesterdays
And all the love
I gave all in vain(all the love) all the love
That I’ve waisted(all the tears) all the tears
That I’ve taistedAll in vain
Through the hollow of my tears
I see a dream that’s lost
From the hurt
That you have caused
Everywhere I turnS
eems like everything I see
Reflects the love that used to be
In you I putAll my faith and trust
Right before my eyes
My world has turned to dust
After all the nights
I sat alone and wept
Just a handful of promisses
Are all that’s left of loving you
Reflections of
The way life used to be
Reflections of
The love you took from me
In you I put
All my faith and trust
Right before my eyes
My world has turned to dust...
segunda-feira, dezembro 17, 2007
Ortografia da Treta
http://www.petitiononline.com/naoacord/petition.html
Podemos contribuir para parar um processo super-iluminado e evolutivo!!! Contra a língua da treta vendida aos princípios economicistas.
Podemos contribuir para parar um processo super-iluminado e evolutivo!!! Contra a língua da treta vendida aos princípios economicistas.
quarta-feira, dezembro 12, 2007
O disparate
Podemos observar na crónica de Baptista Bastos no DN de hoje:
"A distinção entre crentes e não crentes permite que os últimos tenham sempre a possibilidade de investigar, interpelar, renovar - ao contrário dos primeiros. "
"A distinção entre crentes e não crentes permite que os últimos tenham sempre a possibilidade de investigar, interpelar, renovar - ao contrário dos primeiros. "
terça-feira, dezembro 11, 2007
segunda-feira, dezembro 10, 2007
Mais Descobertas ou redescobertas...
na rua do século, onde revi a loja Tom tom com milhentas delícias de design e não só! Está na Rua de "O Século", n.º 4 A!
E, antes da Fermento uma loja "divina" de abatjours! Vale a pena.
E, antes da Fermento uma loja "divina" de abatjours! Vale a pena.
Nas compras de Natal...
que não existem porque não há $$$, descobri uma loja deliciosa na rua do século!
http://www.fermentoshop.blogspot.com/ Deixo o link para se deliciarem, mas nesta antiga pastelaria encontramos pequenos doces para os miúdos e não só
http://www.fermentoshop.blogspot.com/ Deixo o link para se deliciarem, mas nesta antiga pastelaria encontramos pequenos doces para os miúdos e não só
sexta-feira, novembro 30, 2007
Eminência Parda
Descobri o sentido desta expressão, ou melhor, a origem:
o secretário de Richelieu (Eminência vermelha) era um capuchinho Pére Joseph (Francisco Le Clerc du Tremblay) cujo hábito era pardo. Daí a expressão, esta figura tinha tanto poder como o seu superior.
Esta expressão fica na história como alguém obscuro no poder!
Uma marca em Lisboa - Sheraton
Estive presente na organização de um seminário no Hotel Seraton e só posso dizer que é um lugar de qualidade! No que toca ao serviço e aos seus empregados.
O cuidado e a alta qualidade foram algo que não passou despercebido.
Algo de marcante em Lisboa, mesmo com um estilo totalmente USA.
O cuidado e a alta qualidade foram algo que não passou despercebido.
Algo de marcante em Lisboa, mesmo com um estilo totalmente USA.
Empatias
Há coisas estranhas na vida! E, é verdade a afirmação do Hamlet, "há mais coisas debaixo do céu que possamos suspeitar" (citação livre minha)!
Ontem, pensando numa amiga minha que se encontra em Londres, nesse exacto momento recebo uma sms sua!!!
Estranho mas reconfortante... a amizade é assim. E os espíritos fortes muito mais. Beijos, Isabel.
Ontem, pensando numa amiga minha que se encontra em Londres, nesse exacto momento recebo uma sms sua!!!
Estranho mas reconfortante... a amizade é assim. E os espíritos fortes muito mais. Beijos, Isabel.
quarta-feira, novembro 21, 2007
Será verdade?
Será verdade que a Nova Zelândia, como adianta o Destak na sua ediçao de hoje, não deixa entrar pessoas gordas no seu espaço? Será mesmo verdade? Isto é o nível de demência governamental a que chegamos? Não será o resultado de um puritanismo exacerbado? É loucura... ao pior nível. De seguida, quem será? É, no mínimo, estranho para uma comunidade que nasceu de presidiários e muitas "maria madalenas" pouco arrependidas... Viva a gordura...
terça-feira, novembro 20, 2007
O que é o Homem para Vos lembreis dele?
É a pergunta que o salmista faz a Deus! O que é o homem e a mulher para Vos lembreis deles? São seres criados como todos os outros, seres frageis e animados, seres que serão pó como o resto da criação! Porém, seres capazes de Deus, da infinitude, do pensamento, do bom e do mau e porfim, capazes da solidão.
O único ser da criação que vive e morre só! Mesmo reunido em grande movimento ou em cidades que nunca param, o Homem vive e morre só. Porque? por viver no seu próprio interior. O seu interior, lugar das coisas mais maravilhosas e grandiosas mas capaz também das barbaridades e atrocidades.
Antes que cheguem ao acto, já em potência no nosso interior se consolidam o bem e o mal.
Sempre fui um ser espiritual, não contente somente com a matéria! Tinha de haver algo de mais, pois dentro de mim moviam-se pensamentos e desejos. Deus movia-se no meu interior e nunca o vi cá fora.
Mas, sempre, me apercebi como um ser só! Mesmo dormindo acompanhado nunca soube do que se passava no interior os outros e os outros não sabiam do que eu sentia, pensava ou rezava.
Movem-se os lábios mas o interior reflecte solidão.
O único ser da criação que vive e morre só! Mesmo reunido em grande movimento ou em cidades que nunca param, o Homem vive e morre só. Porque? por viver no seu próprio interior. O seu interior, lugar das coisas mais maravilhosas e grandiosas mas capaz também das barbaridades e atrocidades.
Antes que cheguem ao acto, já em potência no nosso interior se consolidam o bem e o mal.
Sempre fui um ser espiritual, não contente somente com a matéria! Tinha de haver algo de mais, pois dentro de mim moviam-se pensamentos e desejos. Deus movia-se no meu interior e nunca o vi cá fora.
Mas, sempre, me apercebi como um ser só! Mesmo dormindo acompanhado nunca soube do que se passava no interior os outros e os outros não sabiam do que eu sentia, pensava ou rezava.
Movem-se os lábios mas o interior reflecte solidão.
segunda-feira, novembro 19, 2007
Ciclo de Concertos de Música Sacra - Natal
Programação
Ciclo de Concertos de Música Sacra nas Igrejas da Baixa-Chiado
Organizado pela Unidade Pastoral da Baixa-Chiado
Ciclo de Natal – de 25 de Novembro a 13 de Janeiro às 16h00
25 de Novembro, Domingo, Basílica dos Mártires, Coro Polifónico de Almada
Peças de Natal de vários autores populares
2 de Dezembro, Domingo, Igreja da Madalena, Ensemble Mensura
Missa L’homme armé de Johannes Ockeghem e obras de Estêvão de Brito e Manuel Cardoso
6 de Dezembro, Quinta-feira às 19h30, Igreja de São Nicolau, Polyphonia Schola Cantorum
Missa brevis Sancti Joannis de Deo de Joseph Haydn
8 de Dezembro, Sábado, Igreja da Conceição Velha, Vox Canónica
Canto Gregoriano, Magnificat de Duarte Lobo e Responsórios de Natal de D. Pedro de Esperança e Polifonia Renascentista Mariana
9 de Dezembro, Domingo, Basílica dos Mártires, Voces Caelestes
Natal na Música Sacra Renascentista Europeia
16 de Dezembro, Domingo, Igreja da Madalena, Polyphonia Schola Cantorum
Responsório de Natal de Carlos Seixas, Missa brevis Sancti Joannis de Deo de Joseph Haydn e Gloria de Vivaldi
6 de Janeiro, Domingo, Igreja da Encarnação, Coral Vértice
Missa Ave Maris Stella de Tomas Luis de Victoria e outros compositores do Séc. XVI e XVII
13 de Janeiro, Domingo, Basílica dos Mártires, Odyssea
Ivan Moody e outros compositores contemporâneos
Ciclo de Concertos de Música Sacra nas Igrejas da Baixa-Chiado
Organizado pela Unidade Pastoral da Baixa-Chiado
Ciclo de Natal – de 25 de Novembro a 13 de Janeiro às 16h00
25 de Novembro, Domingo, Basílica dos Mártires, Coro Polifónico de Almada
Peças de Natal de vários autores populares
2 de Dezembro, Domingo, Igreja da Madalena, Ensemble Mensura
Missa L’homme armé de Johannes Ockeghem e obras de Estêvão de Brito e Manuel Cardoso
6 de Dezembro, Quinta-feira às 19h30, Igreja de São Nicolau, Polyphonia Schola Cantorum
Missa brevis Sancti Joannis de Deo de Joseph Haydn
8 de Dezembro, Sábado, Igreja da Conceição Velha, Vox Canónica
Canto Gregoriano, Magnificat de Duarte Lobo e Responsórios de Natal de D. Pedro de Esperança e Polifonia Renascentista Mariana
9 de Dezembro, Domingo, Basílica dos Mártires, Voces Caelestes
Natal na Música Sacra Renascentista Europeia
16 de Dezembro, Domingo, Igreja da Madalena, Polyphonia Schola Cantorum
Responsório de Natal de Carlos Seixas, Missa brevis Sancti Joannis de Deo de Joseph Haydn e Gloria de Vivaldi
6 de Janeiro, Domingo, Igreja da Encarnação, Coral Vértice
Missa Ave Maris Stella de Tomas Luis de Victoria e outros compositores do Séc. XVI e XVII
13 de Janeiro, Domingo, Basílica dos Mártires, Odyssea
Ivan Moody e outros compositores contemporâneos
Inspirações de Weekend
A Cosmopolitan is a cocktail made with vodka, Triple Sec, cranberry juice, and fresh-squeezed lime juice or sweetened lime juice. Informally, it is referred to as a Cosmo.
sexta-feira, novembro 16, 2007
quarta-feira, novembro 14, 2007
Frio e Inverno
http://www.yankodesign.com/index.php/2007/11/12/radiators-have-other-uses-too/
um complemento para o frio
um complemento para o frio
quinta-feira, novembro 08, 2007
Gente da Rua
Também me parece interessante conhecer esta gente da rua!
http://www.thesartorialist.blogspot.com/
http://www.thesartorialist.blogspot.com/
terça-feira, novembro 06, 2007
Madonna - Power of Goodbye
Your heart is not open so I must go
The spell has been broken,
I loved you so
Freedom comes when you learn to let go
Creation comes when you learn to say no
You were my lesson
I had to learnI was your fortress you had to burn
Pain is a warning that something's wrong
I pray to God that it won't be long
Do ya wanna go higher?
There's nothing left to try
There's no place left to hide
There's no greater power
Than the power of good-bye
Your heart is not open so I must go
The spell has been broken,
I loved you so
You were my lesson
I had to learn
I was your fortress
There's nothing left to lose
There's no more heart to bruise
There's no greater power
Than the power of good-bye
Learn to say good-bye
I yearn to say good-bye
The spell has been broken,
I loved you so
Freedom comes when you learn to let go
Creation comes when you learn to say no
You were my lesson
I had to learnI was your fortress you had to burn
Pain is a warning that something's wrong
I pray to God that it won't be long
Do ya wanna go higher?
There's nothing left to try
There's no place left to hide
There's no greater power
Than the power of good-bye
Your heart is not open so I must go
The spell has been broken,
I loved you so
You were my lesson
I had to learn
I was your fortress
There's nothing left to lose
There's no more heart to bruise
There's no greater power
Than the power of good-bye
Learn to say good-bye
I yearn to say good-bye
ROYKSOPP, WHAT ELSE IS THERE?
It was me on that road
But you couldn?t see me
Too many lights out, but nowhere near here
It was me on that road
Still you couldn?t see me
And then flashlights and explosions
Roads end getting nearer
We cover distance but not together
I am the storm I an the wonder
And the flashlights nightmares
And sudden explosions
I don't know what more to ask for
I was given just one wish
It's about you and the sun
A morning run
The story of my maker
What I have and what I ache for
I've got a golden ear
I cut and I spear
And what else is there
Roads and getting nearer
We cover distance still not together
If I am the storm if I am the wonder
Will I have a flashlights nightmares
And sudden explosions
There's no room where I can go and
You've got secrets too
I don't know what more to ask for
I was given just one wish
But you couldn?t see me
Too many lights out, but nowhere near here
It was me on that road
Still you couldn?t see me
And then flashlights and explosions
Roads end getting nearer
We cover distance but not together
I am the storm I an the wonder
And the flashlights nightmares
And sudden explosions
I don't know what more to ask for
I was given just one wish
It's about you and the sun
A morning run
The story of my maker
What I have and what I ache for
I've got a golden ear
I cut and I spear
And what else is there
Roads and getting nearer
We cover distance still not together
If I am the storm if I am the wonder
Will I have a flashlights nightmares
And sudden explosions
There's no room where I can go and
You've got secrets too
I don't know what more to ask for
I was given just one wish
Quatro tiros no coração
Certas manhãs chegava
esmagado pela luz
longo, frívolo, ofensivo
qualquer gesto aludia
a uma espécie de temor
a tristeza daqueles que pertencem
a lugar nenhum
Vivia tudo num instante
a solidão, os rancores
as alegrias dos outros
o silêncio do outono
Nunca o amor tocara o seu corpo
com a intensidade do medo
tornou-se parte de um rio
nem perto, nem longe
da palavra justa
Ele só pedia
"não me digam nada"
José Tolentino Mendonça
esmagado pela luz
longo, frívolo, ofensivo
qualquer gesto aludia
a uma espécie de temor
a tristeza daqueles que pertencem
a lugar nenhum
Vivia tudo num instante
a solidão, os rancores
as alegrias dos outros
o silêncio do outono
Nunca o amor tocara o seu corpo
com a intensidade do medo
tornou-se parte de um rio
nem perto, nem longe
da palavra justa
Ele só pedia
"não me digam nada"
José Tolentino Mendonça
segunda-feira, novembro 05, 2007
A direcção do sangue
A direcção do sangue
Quando se viaja sozinho
pelas imagens que perduram
as evocações ganham um modo tão real
A mancha ténue dos arbustos
indica o caminho para o regresso
que nunca há
o mar ficou de repente perto
sobre esta praia travámos lutas
para as quais só muito depois
encontramos um motivo
era à pedrada que nos defendíamos
do riso mais inocente
ou de um amor
Mas aquilo que nunca esquecemos
deixa de pertencer-nos e nem notamos
Estamos sós com a noite
para salvar um coração
José Tolentino de Mendonça
Quando se viaja sozinho
pelas imagens que perduram
as evocações ganham um modo tão real
A mancha ténue dos arbustos
indica o caminho para o regresso
que nunca há
o mar ficou de repente perto
sobre esta praia travámos lutas
para as quais só muito depois
encontramos um motivo
era à pedrada que nos defendíamos
do riso mais inocente
ou de um amor
Mas aquilo que nunca esquecemos
deixa de pertencer-nos e nem notamos
Estamos sós com a noite
para salvar um coração
José Tolentino de Mendonça
terça-feira, outubro 30, 2007
segunda-feira, outubro 29, 2007
quinta-feira, outubro 25, 2007
Fim de uma vida...
O que faz o gesto dramático?
O que faz a cabeça sem rumo?
Uma noite sem fim
uma vida sem fio de prumo...
Acabou a sua vida de maneira trágica, sem o conhecer fica a imagem de alguém sério consigo mesmo e com a vida. Daniel Josué, fica-nos na boca o sabor amargo da incerteza e da saudade. Não foste meu amigo mas a tua recordação fica na memória. Requiem in pace...
O que faz a cabeça sem rumo?
Uma noite sem fim
uma vida sem fio de prumo...
Acabou a sua vida de maneira trágica, sem o conhecer fica a imagem de alguém sério consigo mesmo e com a vida. Daniel Josué, fica-nos na boca o sabor amargo da incerteza e da saudade. Não foste meu amigo mas a tua recordação fica na memória. Requiem in pace...
segunda-feira, outubro 22, 2007
quinta-feira, outubro 18, 2007
Uma vida
Crónica do DN de hoje:
Espero que não se importem de aqui colocar este texto mas muito me impressionou!
Em nome da burocracia da morte, perguntam-me se deixaste testamento. Um papel escrito? Não, acho que não. Gostava de poder responder ao atencioso funcionário que o teu mais valioso legado é intangível.
"Morrer é só não ser visto", escreveu Pessoa. Não te vejo, mas escrevo. Queria escrever sobre a paternidade, o valor de ter pai, em vez do valor de ser pai. Ver, agora, essa relação pelo meu lado, como um nó cego atando as nossas vidas, tempo após tempo, até já nenhum de nós ser novo - eu avó, tu bisavô. E dizer deste sentimento de orfandade, de ter sido atirada para a linha da frente, sem essa retaguarda que construíste para nos proteger. Dizíamos sempre que só se educa pelo exemplo. Porque só o exemplo é atestado da coerência da nossa própria vida.
Por isso, pensar no que fui e no que sou é, também, um espelho de nós os dois. O que ficou tão claro e tão nítido, agora que te não vejo.
Foste um homem de fé. Fé em Deus, mas também (ou por isso mesmo) fé na condição humana, fé na capacidade de melhorarmos o mundo, de mudarmos as coisas, de fazer mais e melhor. Não eras um voluntarista mas um empreendedor laborioso, um homem de convicções e causas. A elas deste, em partes iguais, a tua auto-exigência e a tua coragem.
Nunca ter medo do medo foi o que me ensinaste logo na infância. Foste um homem justo, esse complicado equilíbrio entre a razão e as razões dos outros, sem preconceitos ou verdades definitivas, porque a tua firmeza, naquilo que realmente importava, nunca dependeu de dogmatismos. Tinhas um enorme sentido do bem comum e da causa pública, que serviste de modo tão meticuloso como empenhado.
Ensinaste-nos o amor pelo grande e pelo pequeno; o respeito por tudo o que era importante; o exercício da disciplina e da resistência; a ganhar com humildade e a perder com dignidade; a preservar o bem maior da liberdade, recusando os enfeudamentos espúrios; e a nossa cabeça sempre levantada. Porque eras forte nunca foste violento e a tua autoridade prescindiu de qualquer arbitrariedade.Foste um português orgulhoso de o ser. Acreditavas no destino desta terra com palavras e actos. Foste um agregador de pessoas muito diversas e entrosavas os entusiasmos em torno de projectos e realizações.
Foste um homem de todas as gerações, classes sociais e raças, com amigos espalhados pelo mundo, humildes e poderosos, sem distinção na lealdade com que construíste tantas e tão duradouras amizades.Mas foste, igualmente, um homem cheio de sentido de humor, de graça, de ironia fina. E um homem do teu tempo, informado e atento, de leitura constante, aberto às ideias e à sua discussão. Educaste-nos, indiferente às regras então estabelecidas, à distinção de estatuto entre rapaz e rapariga, considerando-nos aptas para tudo: as brincadeiras da infância, o desporto, as leituras, as viagens, os estudos ou as escolhas profissionais. Gostavas de nos estimular com acesas trocas de opinião sobre os mais variados temas, puxando por nós na argumentação, no gosto pela polémica, na defesa dos nossos pontos de vista.Em todos os momentos importantes da minha vida, nas grandes decisões, fui ouvir-te.
Nunca me deixaste fazer batota. O certo e o errado, ao pé de ti, tornavam-se claros e incontornáveis.
Até adoeceres, foste esse pai da infância, da adolescência, da idade adulta, sempre ali, acompanhando o que a vida foi fazendo com cada um de nós. No momento em que deixei de te poder ver, senti a urgência de agradecer-te por esta herança, que não consta de nenhum documento e pelas memórias que inundam a minha cabeça: o tapete de linóleo com os jogos desenhados, o carro a pedais pintado de azul, o trapézio e as argolas, a fisga, a pressão de ar, o cão, a Margot Fonteyn e Nureyev no meu primeiro Lago dos Cisnes, a frisa no S. Luiz, os passeios de barco, a viagem à Europa por minha conta e risco que nenhum outro pai, nessa época, teria permitido. E, porque tu foste esse pai atento ao detalhe e à surpresa, agradecer-te também as "delícias" da Bijou, os chocolates da Arcádia e as nozes e as "joaninhas" do Faz-Tudo, que tu trazias para casa, ao fim do dia, chamando: "Meninas, meninas!"Adeus, a Deus...*
Maria José Nogueira Pinto escreve sobre o pai, Luís Avilez, que faleceu no passado domingo, dia 14 de Outubro
Espero que não se importem de aqui colocar este texto mas muito me impressionou!
Em nome da burocracia da morte, perguntam-me se deixaste testamento. Um papel escrito? Não, acho que não. Gostava de poder responder ao atencioso funcionário que o teu mais valioso legado é intangível.
"Morrer é só não ser visto", escreveu Pessoa. Não te vejo, mas escrevo. Queria escrever sobre a paternidade, o valor de ter pai, em vez do valor de ser pai. Ver, agora, essa relação pelo meu lado, como um nó cego atando as nossas vidas, tempo após tempo, até já nenhum de nós ser novo - eu avó, tu bisavô. E dizer deste sentimento de orfandade, de ter sido atirada para a linha da frente, sem essa retaguarda que construíste para nos proteger. Dizíamos sempre que só se educa pelo exemplo. Porque só o exemplo é atestado da coerência da nossa própria vida.
Por isso, pensar no que fui e no que sou é, também, um espelho de nós os dois. O que ficou tão claro e tão nítido, agora que te não vejo.
Foste um homem de fé. Fé em Deus, mas também (ou por isso mesmo) fé na condição humana, fé na capacidade de melhorarmos o mundo, de mudarmos as coisas, de fazer mais e melhor. Não eras um voluntarista mas um empreendedor laborioso, um homem de convicções e causas. A elas deste, em partes iguais, a tua auto-exigência e a tua coragem.
Nunca ter medo do medo foi o que me ensinaste logo na infância. Foste um homem justo, esse complicado equilíbrio entre a razão e as razões dos outros, sem preconceitos ou verdades definitivas, porque a tua firmeza, naquilo que realmente importava, nunca dependeu de dogmatismos. Tinhas um enorme sentido do bem comum e da causa pública, que serviste de modo tão meticuloso como empenhado.
Ensinaste-nos o amor pelo grande e pelo pequeno; o respeito por tudo o que era importante; o exercício da disciplina e da resistência; a ganhar com humildade e a perder com dignidade; a preservar o bem maior da liberdade, recusando os enfeudamentos espúrios; e a nossa cabeça sempre levantada. Porque eras forte nunca foste violento e a tua autoridade prescindiu de qualquer arbitrariedade.Foste um português orgulhoso de o ser. Acreditavas no destino desta terra com palavras e actos. Foste um agregador de pessoas muito diversas e entrosavas os entusiasmos em torno de projectos e realizações.
Foste um homem de todas as gerações, classes sociais e raças, com amigos espalhados pelo mundo, humildes e poderosos, sem distinção na lealdade com que construíste tantas e tão duradouras amizades.Mas foste, igualmente, um homem cheio de sentido de humor, de graça, de ironia fina. E um homem do teu tempo, informado e atento, de leitura constante, aberto às ideias e à sua discussão. Educaste-nos, indiferente às regras então estabelecidas, à distinção de estatuto entre rapaz e rapariga, considerando-nos aptas para tudo: as brincadeiras da infância, o desporto, as leituras, as viagens, os estudos ou as escolhas profissionais. Gostavas de nos estimular com acesas trocas de opinião sobre os mais variados temas, puxando por nós na argumentação, no gosto pela polémica, na defesa dos nossos pontos de vista.Em todos os momentos importantes da minha vida, nas grandes decisões, fui ouvir-te.
Nunca me deixaste fazer batota. O certo e o errado, ao pé de ti, tornavam-se claros e incontornáveis.
Até adoeceres, foste esse pai da infância, da adolescência, da idade adulta, sempre ali, acompanhando o que a vida foi fazendo com cada um de nós. No momento em que deixei de te poder ver, senti a urgência de agradecer-te por esta herança, que não consta de nenhum documento e pelas memórias que inundam a minha cabeça: o tapete de linóleo com os jogos desenhados, o carro a pedais pintado de azul, o trapézio e as argolas, a fisga, a pressão de ar, o cão, a Margot Fonteyn e Nureyev no meu primeiro Lago dos Cisnes, a frisa no S. Luiz, os passeios de barco, a viagem à Europa por minha conta e risco que nenhum outro pai, nessa época, teria permitido. E, porque tu foste esse pai atento ao detalhe e à surpresa, agradecer-te também as "delícias" da Bijou, os chocolates da Arcádia e as nozes e as "joaninhas" do Faz-Tudo, que tu trazias para casa, ao fim do dia, chamando: "Meninas, meninas!"Adeus, a Deus...*
Maria José Nogueira Pinto escreve sobre o pai, Luís Avilez, que faleceu no passado domingo, dia 14 de Outubro
quarta-feira, outubro 17, 2007
intimidade/público
Acho que não fui feito para a intimidade! Não sou capaz de ser intímo, ou pelo menos, não sei marcar a intimidade de ninguém. Afasto-me e sou amigo; mas ser intímo? chego a esta idade a perceber que não sou e nunca fui intímo de ninguém. Quererei? apetecer-me-á? claro que sim! Porém, sê-lo, nunca fui!
A intimidade pede saber quem está ao nosso lado e entrar no seu interior.
Será que a minha vocação é ser público? ou seja, ser político no sentido da relação pública. E os momentos de intimidade serem pequenos e de satisfação? Poderá ser a melhor saída para quem afinal não é intímo de ninguém.
Não é ser amigo... é outra coisa! Ser próximo e nao ser intímo. Esta não me apetece revelar toda ou a uma pessoa só.
A intimidade pede saber quem está ao nosso lado e entrar no seu interior.
Será que a minha vocação é ser público? ou seja, ser político no sentido da relação pública. E os momentos de intimidade serem pequenos e de satisfação? Poderá ser a melhor saída para quem afinal não é intímo de ninguém.
Não é ser amigo... é outra coisa! Ser próximo e nao ser intímo. Esta não me apetece revelar toda ou a uma pessoa só.
Vidas
Várias coisas que se passaram neste últimos dias:
- o meu aniversário (argh) "Every life is a profession of faith"
- a moda lx onde estive a trabalhar no gabinete de imprensa
Correu tudo bem, melhor que eu esperava e toda a equipa ficou a gostar de mim, com elogios rasgados. Estes deixaram-me sem fala e com a sensação de exagero. Chamaram-me o Céu por um episódio passado na recepção!
Mas, hoje, tenho a sensação que não sou. Como todo o homem que anda nesta terra, cheio de sentimentos contraditórios. Inveja e ciúme também.
Estou a remoer o lançamento do livro e sinto que não fiz o que era melhor e nem tive oportunidade disso. E, também, a sensação de ser menos valorizado até pelos amigos... o livro não é levado a sério. Fiquei lixado com o lançamento... soube-me mal e não quero mais! E, sem dinheiro, novamente não faço nada.
Estranhos pensamentos para quem veio "realizado" de outro evento mas, de certo modo, vejo como podia ter sido. Não sou o céu, hoje nem nunca. Estou frustado isso sim e cada vez mais materialista; o dinheiro ajuda muito.
- o meu aniversário (argh) "Every life is a profession of faith"
- a moda lx onde estive a trabalhar no gabinete de imprensa
Correu tudo bem, melhor que eu esperava e toda a equipa ficou a gostar de mim, com elogios rasgados. Estes deixaram-me sem fala e com a sensação de exagero. Chamaram-me o Céu por um episódio passado na recepção!
Mas, hoje, tenho a sensação que não sou. Como todo o homem que anda nesta terra, cheio de sentimentos contraditórios. Inveja e ciúme também.
Estou a remoer o lançamento do livro e sinto que não fiz o que era melhor e nem tive oportunidade disso. E, também, a sensação de ser menos valorizado até pelos amigos... o livro não é levado a sério. Fiquei lixado com o lançamento... soube-me mal e não quero mais! E, sem dinheiro, novamente não faço nada.
Estranhos pensamentos para quem veio "realizado" de outro evento mas, de certo modo, vejo como podia ter sido. Não sou o céu, hoje nem nunca. Estou frustado isso sim e cada vez mais materialista; o dinheiro ajuda muito.
terça-feira, outubro 09, 2007
segunda-feira, outubro 08, 2007
Só fizemos aquilo que era devido
A sensação das opções tomadas, é, sem a menor dúvida, a mais pesada que cada homem e mulher tem na vida. "Nada fizemos senão o que era devido", ou seja, dizer no final que fizemos o que deviamos ter feito. Realizamos o que tinhamos de realizar.
Mas, a dor das opções, pesa mais que as consequências. Ouvia, ontem, o Evangelho e pensava nisso. Optei bem? Fiz o que devia? Mas, no metro, pela manhã, olhava os "colegas" passageiros e pensava se todos nós sabemos viver com as opções tomadas. Servos inúteis?
Mas, a dor das opções, pesa mais que as consequências. Ouvia, ontem, o Evangelho e pensava nisso. Optei bem? Fiz o que devia? Mas, no metro, pela manhã, olhava os "colegas" passageiros e pensava se todos nós sabemos viver com as opções tomadas. Servos inúteis?
quarta-feira, outubro 03, 2007
segunda-feira, outubro 01, 2007
Moda Lisboa - Estoril
11 / 12 / 13 / 14 OUTUBRO 07CIDADELA DE CASCAISVERÃO / SUMMER 2008
QUINTA, 11 DE OUTUBRO
QUINTA, 11 DE OUTUBRO
19h00 - Luís Buchinho
20h00 - aforest-design
21h00 - Katty Xiomara
22h00 - Filipe Faísca
SEXTA, 12 DE OUTUBRO
18h30 - L’Oréal Professionnel by Lúcia Piloto
19h30 - Dino Alves
20h30 - Isabela Capeto GUEST DESIGNER
21h30 - Alexandra Moura
22h30 - Miguel Vieira
SÁBADO, 13 DE OUTUBRO
12h00 - José António Tenente
15h30 - Ana Salazar
16h30 - Pedro Mourão
17h30 - White Tent
18h30 - Aleksandar Protich
19h30 - Lidija Kolovrat
21h00 - Lion of Porches
22h00 - Maria Gambina
DOMINGO, 14 DE OUTUBRO
15h00 - Lara Torres
16h00 - Ricardo Dourado
17h00 - Nuno Gama
18h00 - Anabela Baldaque
19h00 - Ricardo Preto
20h00 - ADD.UP - Osvaldo Martins
21h00 - Nuno Baltazar
quinta-feira, setembro 27, 2007
Mania de Deslumbramento
Acho que é algo próprio de um povo fechado e "pequeno", deslumbrar-se por uma figura! Só queremos é VIPs e "D. Sebastiões"... interrompe-se um serviço noticioso para dar em directo a chegada de quem? do Mourinho.... qual noite de nevoeiro. Isto é assustador.
sexta-feira, setembro 21, 2007
Casa Decor
Situada na zona nobre da cidade, este ano, a Casa Decor mostra-se com uma perspectiva interessante. Em pleno prédio pombalino, leva-nos a múltiplas escadas e subidas (descidas). Porém, demasiado damasco!!! Talvez pouca imaginação salvo honrosas excepções. Podem afirmar "É tendência" que eu direi "É demais".
quarta-feira, setembro 19, 2007
Palavras amigas
Estávamos na década de 90 do século passado quando começaram a aparecer por cá uns tijolos arrepiantes de levar ao ombro, com quilos de peso, usados fundamentalmente por jornalistas e empresários de gabarito: os primeiros telefones móveis.
Mas estes objectos só puderam merecer a abreviatura de telemóvel anos mais tarde, embora mesmo assim ainda fossem demasiado caros para o cidadão comum; e o peso e o tamanho impedissem ainda qualquer veleidade de generalização.
O resto da história, conhecemo-la todos: os telebichos encolheram drasticamente, de preço e de aparato, vieram os mimos e as vitaminas, depois as sms e as mms, a Internet… e arrisco dizer que nesta sala haverá provavelmente tantos telemóveis quantas as pessoas. Se não mais.
As vidas pessoais e profissionais dos mortais mais insuspeitos já não passam sem toda esta mobilidade, este aparato do estar obrigatoriamente sempre lá, sempre mais perto do que é supostamente importante.
Se houver bateria e cobertura, todas as novidades, boas e más, ou simplesmente assim-assim, podem chegar-nos à orelha. Em directo, através de mensagens de voz ou mensagens escritas – e hoje até, se quisermos, em chamadas de voz já com vídeo.
Pois foi para este cabaret de falatório que saltou do convento, há alguns anos, o nosso autor de hoje. E a dita vida real não lhe escapou ao espírito observador e inquisidor, nem ao humanismo com que fundou o seu edifício de relações sociais.
Nestas suas 3 estórias que agora podemos conhecer, como nas histórias de tantas outras "Ritas", "Bernardos" e "Augustas" com quem nos cruzamos, no ritmo alucinante desta Lisboa – ou de outra qualquer cidade do planeta – há vidas feitas de imprevisto, de alegrias, de tristezas. De fachadas falsas e muralhas fechadas que, por mais altas e impenetráveis que sejam, podem por vezes ser derrubadas com uma simples frase.
E neste mundo de hoje, onde a palavra pode viajar por telemóvel no segundo, sem cuidados, sem burilamentos e sem frente-a-frentes, os sentimentos do outro podem, à distância, ser tão descartáveis quanto uma bateria de lítio. E um pequeno objecto tecnológico ganha o poder imenso de juntar, umas vezes; e romper, outras.
Hoje, o telemóvel não é agente passivo da mudança. E força-a em pequenos circuitos interpessoais, mesmo que a vida, genericamente falando e como o João refere com subtil ironia – “continue o ritmo normal, sem percalços a nível nacional e mundial”.
3 Estórias Móveis não vem agitar o país nem o mundo.
Mas agitou o autor a ponto da urgência despretensiosa de soltar histórias de vidas guardadas onde todos nós, como peças de puzzle, podemos encaixar um dia, com mais ou menos ajustes.
Faremos bem, em apreciar estas.
E que venham as próximas.
Mas estes objectos só puderam merecer a abreviatura de telemóvel anos mais tarde, embora mesmo assim ainda fossem demasiado caros para o cidadão comum; e o peso e o tamanho impedissem ainda qualquer veleidade de generalização.
O resto da história, conhecemo-la todos: os telebichos encolheram drasticamente, de preço e de aparato, vieram os mimos e as vitaminas, depois as sms e as mms, a Internet… e arrisco dizer que nesta sala haverá provavelmente tantos telemóveis quantas as pessoas. Se não mais.
As vidas pessoais e profissionais dos mortais mais insuspeitos já não passam sem toda esta mobilidade, este aparato do estar obrigatoriamente sempre lá, sempre mais perto do que é supostamente importante.
Se houver bateria e cobertura, todas as novidades, boas e más, ou simplesmente assim-assim, podem chegar-nos à orelha. Em directo, através de mensagens de voz ou mensagens escritas – e hoje até, se quisermos, em chamadas de voz já com vídeo.
Pois foi para este cabaret de falatório que saltou do convento, há alguns anos, o nosso autor de hoje. E a dita vida real não lhe escapou ao espírito observador e inquisidor, nem ao humanismo com que fundou o seu edifício de relações sociais.
Nestas suas 3 estórias que agora podemos conhecer, como nas histórias de tantas outras "Ritas", "Bernardos" e "Augustas" com quem nos cruzamos, no ritmo alucinante desta Lisboa – ou de outra qualquer cidade do planeta – há vidas feitas de imprevisto, de alegrias, de tristezas. De fachadas falsas e muralhas fechadas que, por mais altas e impenetráveis que sejam, podem por vezes ser derrubadas com uma simples frase.
E neste mundo de hoje, onde a palavra pode viajar por telemóvel no segundo, sem cuidados, sem burilamentos e sem frente-a-frentes, os sentimentos do outro podem, à distância, ser tão descartáveis quanto uma bateria de lítio. E um pequeno objecto tecnológico ganha o poder imenso de juntar, umas vezes; e romper, outras.
Hoje, o telemóvel não é agente passivo da mudança. E força-a em pequenos circuitos interpessoais, mesmo que a vida, genericamente falando e como o João refere com subtil ironia – “continue o ritmo normal, sem percalços a nível nacional e mundial”.
3 Estórias Móveis não vem agitar o país nem o mundo.
Mas agitou o autor a ponto da urgência despretensiosa de soltar histórias de vidas guardadas onde todos nós, como peças de puzzle, podemos encaixar um dia, com mais ou menos ajustes.
Faremos bem, em apreciar estas.
E que venham as próximas.
Estas foram as palavras amigas que o Ricardo proferiu no lançamento do livro, ontem!
Obrigado, amigo.
Eu
Não possuímos nada no mundo - pois o acaso pode tirar-nos tudo - a não ser o poder de dizer eu. Nada no mundo nos pode retirar o poder de dizer eu. Simone Weil
terça-feira, setembro 18, 2007
terça-feira, setembro 11, 2007
Condição Solitária da Vida
Somos sós!É uma frase estranha dita no plural... mas é verdade, como conjunto vivemos em comum a experiência que se chama vida. Partilhamos e juntamos mas no final estamos sós.
Nascemos em solidão e morremos cada um na condição solitária como veio a este mundo.
Mesmo vivendo com alguém 365 dias por ano, não podemos negar que estamos sós no universo interior e muitas vezes, no exterior.
Viemos ao mundo sós e dele sairemos, tendo um único que nos ouve no interior e nos vê. Por vezes, o mundo diz-nos que estamos sós e precisamos de muitos amigos e amigas! Sempre em festa mas nao nos diz que esta solidão está mesmo aí no meio de tanta gente.
Esta solidão é que nos julga.
Nascemos em solidão e morremos cada um na condição solitária como veio a este mundo.
Mesmo vivendo com alguém 365 dias por ano, não podemos negar que estamos sós no universo interior e muitas vezes, no exterior.
Viemos ao mundo sós e dele sairemos, tendo um único que nos ouve no interior e nos vê. Por vezes, o mundo diz-nos que estamos sós e precisamos de muitos amigos e amigas! Sempre em festa mas nao nos diz que esta solidão está mesmo aí no meio de tanta gente.
Esta solidão é que nos julga.
segunda-feira, setembro 03, 2007
sexta-feira, agosto 31, 2007
terça-feira, agosto 07, 2007
Hiroshima
Ontem, foi uma efemeride de esperança. Que nunca mais se volte a dar tal destruição. Ninguém imaginou que, um dia, o Homem pudesse destruir tanto e daquela forma. "Jamais plus" ainda nos ecoa este grito "Jamais plus la guerre".
Porque, sabemos, todos, que com a paz tudo se pode fazer e com a guerra nada se faz.
Porque, sabemos, todos, que com a paz tudo se pode fazer e com a guerra nada se faz.
quarta-feira, julho 25, 2007
terça-feira, julho 24, 2007
Arcos - Aborto
Porque não fico admirado por uma grande parte dos hospitais pedirem os serviços da dita entidade? Por falta de capacidade? Será... ai tanta viagem a Cancun...
terça-feira, julho 17, 2007
Arriba España
Mais cedo ou mais tarde, isto explode e voltamos à ibéria. Mas, o melhor foi a "grande e memorável" vitória do Sr. Engenheiro (recordam-se do sr. doutor?) na cidade de Lisboa com uma comemoração repleta de habitantes lisboetas... recomendo a leitura de uma crónica no DN de Hoje http://dn.sapo.pt/2007/07/17/opiniao/os_votos_antonio_costa_enchem_o_esta.html
quinta-feira, julho 12, 2007
quarta-feira, julho 11, 2007
Motivo de Reflexão...
... para quem é católico, ou tem interesse pelo campo eclesial. Deixo os links para puderem aceder a dois documentos, que necessitam uma leitura atenta pois cheios de motivos de reflexão. Marcam, em tempo de férias, algo estranho na caminhada da Igreja e das Igrejas.
http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_20070629_responsa-quaestiones_po.html
http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/letters/2007/documents/hf_ben-xvi_let_20070707_lettera-vescovi_po.html
Gostava de ver comentários a isto.
http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_20070629_responsa-quaestiones_po.html
http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/letters/2007/documents/hf_ben-xvi_let_20070707_lettera-vescovi_po.html
Gostava de ver comentários a isto.
segunda-feira, julho 02, 2007
quinta-feira, junho 28, 2007
Gil Vicente
Ó Gloriosa Senhora do mundo
Excelsa princesa do céu e da terra
formosa batalha de paz e de guerra
da Santa Trindade secreto profundo.
Santa esperança Ó Madre d'amor
ama discreta do filho de Deus
filha e madre do Senhor dos Céus
alva do dia com mais resplendor.
E nós que faremos, os salvos por Ela
Nascendo em miséria, tristes pecadores,
Senão tanger palmas e dar mil louvores
Ao Padre, ao Filho e Espírito e a Ela?
Excelsa princesa do céu e da terra
formosa batalha de paz e de guerra
da Santa Trindade secreto profundo.
Santa esperança Ó Madre d'amor
ama discreta do filho de Deus
filha e madre do Senhor dos Céus
alva do dia com mais resplendor.
E nós que faremos, os salvos por Ela
Nascendo em miséria, tristes pecadores,
Senão tanger palmas e dar mil louvores
Ao Padre, ao Filho e Espírito e a Ela?
quarta-feira, junho 27, 2007
O espanto perante a Natureza Humana
De facto, não nos deixamos de espantar perante a Natureza Humana. porém, somente pior é quando esta é nos supostamente próxima. Foi nos supostamente próxima. Surpreender pela positiva ou pela negativa, é algo que não me compete afirmar e nem publicamente. Mas, deixa o seu sabor a amargo e tempo desperdiçado.
Espanta-nos a falta de muita coisa ou a demasia? Nem sabemos, o certo é que fica a incerteza de com quem falamos ou do que nos afirmam. Resta a uma pequena certeza de que fizemos sempre tudo o que devíamos.
Mas, fica-nos o espanto e a surpresa que nos ilumina outras coisas mais. Também é interessante quanto uma surpresa ilumina a realidade e acontecimentos passados.
Espanta-nos a falta de muita coisa ou a demasia? Nem sabemos, o certo é que fica a incerteza de com quem falamos ou do que nos afirmam. Resta a uma pequena certeza de que fizemos sempre tudo o que devíamos.
Mas, fica-nos o espanto e a surpresa que nos ilumina outras coisas mais. Também é interessante quanto uma surpresa ilumina a realidade e acontecimentos passados.
quinta-feira, junho 21, 2007
Flores na Avenida
Se calhar ninguém notou mas a Avenida Braancamp floriu com estas chuvas! De facto, de uma situação má, algo de bonito resultou. Os agapantos e outras pequenas flores deram o ar de sua graça e alegraram-nos a rua.
Se calhar nem todos deram por isso.
Se calhar nem todos deram por isso.
segunda-feira, junho 18, 2007
De volta
Acabaram de me recordar que um blogue tem de ser alimentado. Não tenho tido vontade de escrever...
Vindo de terras algarvias cheias de chuva e mau tempo. Apetecia-me escrever sobre o quão dificil é viver sem nos prendermos, e tão ardua é a tarefa de ser homem mas fico somente com a pena de não ter saltado de paraquedas como tinha previsto.
Dias virão...
Vindo de terras algarvias cheias de chuva e mau tempo. Apetecia-me escrever sobre o quão dificil é viver sem nos prendermos, e tão ardua é a tarefa de ser homem mas fico somente com a pena de não ter saltado de paraquedas como tinha previsto.
Dias virão...
segunda-feira, abril 23, 2007
Qual o estado da França?
Quem vão escolher os franceses? É estranho pensar que a libertária França não vote nos socialistas...
segunda-feira, abril 02, 2007
"tourada"
Semana Santa
Esta semana foi feita para nos colocar a pensar; mesmo os que não são crentes! O que vemos nós? Um processo e uma vida a desenrolar-se para o fim. Vemos opções feitas que se consomem num final destes. Vemos a justiça injusta deste mundo e um homem entregue por causas "maiores". "Mais vale que morra um só..." Vemos políticos injustos ou incapazes "desde aquele momento ficaram amigos (herodes e pilatos)". Vemos o mundo no seu melhor e no seu pior, vemos um homem determinado a falar a verdade e dar testemunho dela. Vemos que o nosso mundo continua igual ao de então. Vemos que a verdade, o bem e gratuidade não têm pagamento neste mundo.
segunda-feira, março 26, 2007
Não quero ser boa pessoa
Não quero ser, quero odiar quem me odeia e desprezar quem não merece. Quero ter segundas e terceiras intenções, quero fazer esquemas e tecer amizades de conveniência. Quero tramar quem é meu concorrente e usar quem me ama. Quero tramar para subir mas...
não consigo.
não consigo.
Deserto - Quaresma
Nunca me considerei uma pessoa espiritual no sentido estrito! Mas, a minha experiência de oração e espiritual foi sempre um deserto; sem feelings especiais ou sentimentos! è um facto nunca ouvi nem senti a presença de Deus, somente um vazio sem resposta! E isso todavia me aflige, não sentir e ouvir; mais ainda, senti-lo longe e mudo. Quedo e mudo. Mas esta fase em que me encontro mais ainda.
Como pessoas que sou, entendo isto numa globalidade do ser; árido para tudo e sem visão. Sinto um grande vazio como um inexistência. Sei que era um mal que poder-me-ia acontecer; quando estamos imbuídos de uma vida totalizante com grandes objectivos e desistimos. Isso acontece mas sinto-me impotente e sem maneira de me libertar das correntes do quotidiano.
Oprime-me não saber o que fazer, as escolhas mal feitas, a teimosia em sonhar o impossível, e ficar preso à realidade mesquinha.
Tudo, por agora é árido e irrita-me.
Como pessoas que sou, entendo isto numa globalidade do ser; árido para tudo e sem visão. Sinto um grande vazio como um inexistência. Sei que era um mal que poder-me-ia acontecer; quando estamos imbuídos de uma vida totalizante com grandes objectivos e desistimos. Isso acontece mas sinto-me impotente e sem maneira de me libertar das correntes do quotidiano.
Oprime-me não saber o que fazer, as escolhas mal feitas, a teimosia em sonhar o impossível, e ficar preso à realidade mesquinha.
Tudo, por agora é árido e irrita-me.
quarta-feira, março 21, 2007
A vida dos craques
"SEIS HORAS A GRAVAR
Ronaldo chegou por volta das 11h30 e só abandonou o edifício do banco já pelas 18 horas e “não se queixou”, disse fonte da produção."
Reprodução de uma notícia num meio de comunicação da nossa praça. Coitado do Ronaldo e quem se queixa neste país? Todos nós trabalhamos e queixamo-nos?
Ronaldo chegou por volta das 11h30 e só abandonou o edifício do banco já pelas 18 horas e “não se queixou”, disse fonte da produção."
Reprodução de uma notícia num meio de comunicação da nossa praça. Coitado do Ronaldo e quem se queixa neste país? Todos nós trabalhamos e queixamo-nos?
segunda-feira, março 12, 2007
Moda Lisboa Março 2007
Num sítio diferente, com outras possibilidades e limitações, a moda lisboa voltou à carga na selecção os estilistas portugueses com arte e alma. Não queria destacar o mau mas continuamos com pitas e pitos a mais e com uma educação no mínimo discutível. Porém, o que não se ganha no berço nem a melhor educação revolve.
No seu melhor, sempre a produção do evento na difícil tarefa de contentar a "gregos e troianos" ou moicanos depende do cabelo.
De resto, as mesmas figuras inaráveis: mulheres com idade avançada de peles à mostra a tentarem serem "cool" gritando em coro com bichas possuídas, pitas correndo como se fossem os saldos, etc etc bichas com bichas porque nessa noite anterior conseguiram entradas pela via da boca, figuras públicas que chegam rodeadas de séquitos incontáveis, estas e outra figuras que fazem o nosso mundo... rosa!
Porém, nem tudo é assim! Os meus parábens ao Filipe Faísca, Ricardo Preto, Maria Gambina, Xaty, e muitos outros. Mas, de modo especial ao José António Tenente e Nuno Baltazar. Já nos habituaram com o seu modo estupendo de surpreender.
No seu melhor, sempre a produção do evento na difícil tarefa de contentar a "gregos e troianos" ou moicanos depende do cabelo.
De resto, as mesmas figuras inaráveis: mulheres com idade avançada de peles à mostra a tentarem serem "cool" gritando em coro com bichas possuídas, pitas correndo como se fossem os saldos, etc etc bichas com bichas porque nessa noite anterior conseguiram entradas pela via da boca, figuras públicas que chegam rodeadas de séquitos incontáveis, estas e outra figuras que fazem o nosso mundo... rosa!
Porém, nem tudo é assim! Os meus parábens ao Filipe Faísca, Ricardo Preto, Maria Gambina, Xaty, e muitos outros. Mas, de modo especial ao José António Tenente e Nuno Baltazar. Já nos habituaram com o seu modo estupendo de surpreender.
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
Muitas ideias...muito design
Vale a pena visitar só para vermos a criatividade em acção.
http://www.atypyk.com/
http://www.atypyk.com/
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
Desassossegos
quarta-feira, fevereiro 14, 2007
III Ciclo de Música Sacra nas Igrejas da Baixa e Chiado
III Ciclo de Concertos de Música Sacra nas Igrejas da Baixa-Chiado
Organizado pela Unidade Pastoral da Baixa-Chiado
Quaresma – de 25 de Fevereiro a 25 de Março
Todos os Domingos, às 16 horas
25 de Fevereiro, Igreja da Madalena, Coral Vértice
Música para a Quaresma na Europa da Renascença: Duarte Lobo, Tomás Luis de Victoria, Damião de Góis e outros.
4 de Março, Basílica dos Mártires, Voces Caelestes
Stabat Mater a dieci voci e basso continuo de Domenico Scarlatti (1685-1757) e Stabat Mater de João Rodrigues Esteves (C.1700-C.1751)
11 de Março, Igreja da Madalena, Vox Canónica
“O Mistério Doloroso” Peças sobre a Paixão de Cristo da Idade Média até ao séc. XX.
18 de Março, Basílica dos Mártires, Polyphonia Schola Cantorum
Missa Laudate Dominum de Coelis, de Orlando di Lasso (c.1532-1594), e Música Renascentista Portuguesa para a Quaresma
25 de Março, Igreja da Madalena, Quintare
Lamentationes de Giovanni Pierluigi da Palestrina (1525-1594) e excertos do Ofício In coena Domini de autores do séc. XVI (Tomás Luis de Victoria, Frei Manuel Cardoso e outros)
Tempo Pascal – de 15 de Abril a 27 de Maio
Todos os Domingos, às 16 horas
15 de Abril, Igreja da Madalena, Ensemble Vocal Mensura
Messe de Notre-Dame de Guillaume de Machaut (Séc. XIV)
22 de Abril, Basílica dos Mártires, Coro Odyssea
Música Sacra Contemporânea: Jan Jiresek, Gee-Bum Kim e Gonçalo Lourenço.
29 de Abril, Igreja da Madalena, Coro Polifónico Almada
Música Sacra Pascal: do séc. XVI aos nossos dias. De Diogo Dias Melgaz a Anton BrucKner ou Lorenz Maierhofer (1956).
6 de Maio, Basílica dos Mártires, Ensemble Capella Mundi
Música Sacra do Séc. XX: Paul Hindemith, John Tavener, Charles Ives, Heitor Villa-Lobos e Benjamin Britten
13 de Maio, Igreja da Madalena, Coral Vértice
Maria Virgo, Jesus Mater (Obras dedicadas à Virgem Maria, Mãe de Jesus)
20 de Maio, Igreja da Encarnação, Polyphonia Schola Cantorum e Concentus Musicus de Lisboa
Obras de Carlos Seixas (1704-1742) Ardebat Vincentius e Antonio Vivaldi (1678-1741) Gloria entre outras
27 de Maio, Igreja de São Nicolau, Voces Caelestes
Gregorio Allegri (1582-1652)
Miserere
Dieterich Buxtehude (c.1637-1707)
Missa Brevis, Bux WV 114
Johann Sebastian Bach (1685-1750)
Jesu, meine Freude, BWV 227
Organizado pela Unidade Pastoral da Baixa-Chiado
Quaresma – de 25 de Fevereiro a 25 de Março
Todos os Domingos, às 16 horas
25 de Fevereiro, Igreja da Madalena, Coral Vértice
Música para a Quaresma na Europa da Renascença: Duarte Lobo, Tomás Luis de Victoria, Damião de Góis e outros.
4 de Março, Basílica dos Mártires, Voces Caelestes
Stabat Mater a dieci voci e basso continuo de Domenico Scarlatti (1685-1757) e Stabat Mater de João Rodrigues Esteves (C.1700-C.1751)
11 de Março, Igreja da Madalena, Vox Canónica
“O Mistério Doloroso” Peças sobre a Paixão de Cristo da Idade Média até ao séc. XX.
18 de Março, Basílica dos Mártires, Polyphonia Schola Cantorum
Missa Laudate Dominum de Coelis, de Orlando di Lasso (c.1532-1594), e Música Renascentista Portuguesa para a Quaresma
25 de Março, Igreja da Madalena, Quintare
Lamentationes de Giovanni Pierluigi da Palestrina (1525-1594) e excertos do Ofício In coena Domini de autores do séc. XVI (Tomás Luis de Victoria, Frei Manuel Cardoso e outros)
Tempo Pascal – de 15 de Abril a 27 de Maio
Todos os Domingos, às 16 horas
15 de Abril, Igreja da Madalena, Ensemble Vocal Mensura
Messe de Notre-Dame de Guillaume de Machaut (Séc. XIV)
22 de Abril, Basílica dos Mártires, Coro Odyssea
Música Sacra Contemporânea: Jan Jiresek, Gee-Bum Kim e Gonçalo Lourenço.
29 de Abril, Igreja da Madalena, Coro Polifónico Almada
Música Sacra Pascal: do séc. XVI aos nossos dias. De Diogo Dias Melgaz a Anton BrucKner ou Lorenz Maierhofer (1956).
6 de Maio, Basílica dos Mártires, Ensemble Capella Mundi
Música Sacra do Séc. XX: Paul Hindemith, John Tavener, Charles Ives, Heitor Villa-Lobos e Benjamin Britten
13 de Maio, Igreja da Madalena, Coral Vértice
Maria Virgo, Jesus Mater (Obras dedicadas à Virgem Maria, Mãe de Jesus)
20 de Maio, Igreja da Encarnação, Polyphonia Schola Cantorum e Concentus Musicus de Lisboa
Obras de Carlos Seixas (1704-1742) Ardebat Vincentius e Antonio Vivaldi (1678-1741) Gloria entre outras
27 de Maio, Igreja de São Nicolau, Voces Caelestes
Gregorio Allegri (1582-1652)
Miserere
Dieterich Buxtehude (c.1637-1707)
Missa Brevis, Bux WV 114
Johann Sebastian Bach (1685-1750)
Jesu, meine Freude, BWV 227
terça-feira, fevereiro 13, 2007
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
Entramos na modernidade
Como disse o nosso muito amado líder, entramos na modernidade... Não ficamos todos satisfeitos por isso? Portugal é um país moderno porque não há ignorância, nem fome, nem desigualdades, nem crise... ontem não houve crise.
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
Uma boa notícia
Uma boa notícia no campo cultural, já que tudo o resto é cinzento comos os fatos do Primeiro. A poetisa Ana Luísa Amaral é a vencedora do Prémio Literário Casino da Póvoa, atribuído no âmbito do encontro de escritores de expressão ibérica Correntes d´Escritas, com a obra «A Génese do Amor».
sexta-feira, fevereiro 02, 2007
Uma boa notícia
Um português de seu nome Oliver vai representar o nosso país no International Songwriting Competition na categoria «Folk/Singer Songwriter», com a música «The Party of our Lives»! É boa notícia embora... todos os nomes sejam estrangeiros! É algo peculiar.
Boa campanha
quinta-feira, janeiro 25, 2007
Helen Mirren
terça-feira, janeiro 23, 2007
Não
Como devem imaginar serei um daqueles que votam não, no próximo dia 11 de Fevereiro. Não me move o medo ao inferno nem a obediência partidária. Somente a consciência da vida, de um mundo arbitrário e pouco sensível à vida que se aproxima a partir desta questão. Não acredito numa sociedade assim, onde a vontade de uma se sobreponha à vida.
Bem, para não falar em que apontando para os homens, como parte integrante da fecundação, a vontade do sim vai desresponsabilizar os pais que já tao irresponsáveis são.
"Aqui mando eu" é assustador! Ninguém na sua totalidade posse das capacidades mentais diz isto de leve ânimo.
Porém, no meio disto andam os herodes e os pilatos; políticos que, para sucesso e eleições, entregam a vida ao escrutinio público ou que pura e simplesmente lavam as mãos.
Outro apelam tolamente à tolerância afirmando que ministros de qualquer culto não devem instigar a alguma posição. Perdoem-me, mas o 1º Ministro pode e outras figuras não podem?
Algo há de podre aqui...
Bem, para não falar em que apontando para os homens, como parte integrante da fecundação, a vontade do sim vai desresponsabilizar os pais que já tao irresponsáveis são.
"Aqui mando eu" é assustador! Ninguém na sua totalidade posse das capacidades mentais diz isto de leve ânimo.
Porém, no meio disto andam os herodes e os pilatos; políticos que, para sucesso e eleições, entregam a vida ao escrutinio público ou que pura e simplesmente lavam as mãos.
Outro apelam tolamente à tolerância afirmando que ministros de qualquer culto não devem instigar a alguma posição. Perdoem-me, mas o 1º Ministro pode e outras figuras não podem?
Algo há de podre aqui...
quinta-feira, janeiro 11, 2007
Adições
É estranho quando temos uma adição que não vislumbramos e que, de regra, não é má. Não faz mal a ninguém e satisfaz, mas não deixa de ser um hábito transformado em vício. Mas é bom e não faz mal a ninguém, repito na minha cabeça. Será o amor um hábito?
caminhadas matinais
Tenho de agradecer aos grevista do Metro, as minhas últimas caminhadas matinais. Subir da Baixa até à Castilho é bom quando não chove.
quarta-feira, janeiro 03, 2007
Final de um ano, novo ano
Um final de ano estupendo no Lux. Mais uma vez, e sem surpresa, uma boa festa. As felicitações ao Manuel Reis e amigos (Maria Antónia em especial) pela bela noite de Passagem. Um ano que começou cheio de nevoeiro mas que esperamos que seja bom para todos.
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