Foi ontem; e as preocupações são as mesmas de cento e vinte anos atrás? Parecem, embora o mundo, a indústria e a sociedade tenham mudado! Voltamos a falar de justiça social e de trabalho: para uns carga devido ao pecado e para outros a realizaçao da Pessoa. É o castigo pela transgressão original "hás-de trabalhar com o suor do teu rosto" e tudo o que daí resulta é um mal. Ou podemos seguir a lógica/teologia protestante/liberal de que o trabalho e a riqueza são dons de Deus para os justos. A pobreza, essa sim, é castigo divino.
Mas, seja como for, se o trabalho fará somente parte da nossa condição mortal, como fazer dele um lugar justo? Pagando o justo e a todos, sem discriminação, pois essa é uma preocupação que atravessa toda a Biblia. E é um pecado que brada aos céus... muito católico se esquece disto!
Como teoria do trabalho ou ética laboral, o cristianismo é o mais concreto e encarnado (no sentido de terra a terra e não da cor); nem todos sabem mas o 1º documento escrito pelo elegante Leão XIII sobre a justiça social não foi publicado em todos os países porque era visto como inimigo dos governos e da tradição.
Valha-nos São José Operário....(1º de maio)
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