quinta-feira, julho 28, 2005
Uns demônios em pele de cordeiro
Os desenhos animados mais "hard" que encontrei!!! Vale a pena, espreitar a página deles: http://happytreefriends.atomfilms.com/watch_episodes/# . Conseguem unir a candura, o excesso melífluo com a mais pura brutalidade e sanguinidade.
quarta-feira, julho 27, 2005
Primeira Viagem Autárquica
Ontem, 26 de Julho, dia com ar carregado começei a minha viagem autárquica! "Visitei", ou melhor, revisitei espaços meus conhecidos e ruas minhas familiares! Com a candidata do PP a Lisboa, Maria José Nogueira Pinto. Falámos com a autoridade policial, com a Paróquia de São Nicolau e com o Movimento de Serviço à vida. Um momento de reconhecimento de terreno, para quem eu acompanhava. Um momento agradável e de surpresa perante a vontade e conhecimento da Dra Maria José. Seria, de facto, uma grande mais valia para a edilidade, seja qual for ela. E nesta pequena viagem, fui confirmado na minha percepção: uma junta de freguesia tem poucas competências administrativas mas pode ser o rosto de contacto entre os fregueses e o resto dos poderes. Isto gostava de transmitir a quem mora/trabalha em São Nicolau: a minha intenção é ser "link" entre todos e todas da freguesia. Não prometo grandes soluções nem grandes intervenções. Vejam o programa do PP e percebemos isso.
segunda-feira, julho 25, 2005
O pânico do fim...
Voltamos aos tempos do medo. Medo mundial ou geral pelo fim de tudo o que conhecemos. Da nossa civilização (incivilizada) e do mundo tal como o conhecemos. Temos receio que a nossa Terra se revolte contra nós, que alguém lunático nos destrua, que os nossos actos irracionais e irresponsáveis contra o clima/ecossistema nos cobrem a factura, que o mundo se desfaça ou que um virús nos aniquile. Não estamos longe da alta idade média, com as suas danças da morte, onde todos tinham a firme convição que tudo estava para se dissolver e que todos nos iriamos apresentar junto do justo juíz! Mas, agora, nem temos justo juíz nem a firme convição que tudo é melhor depois desses possíveis cataclismos. A RTP ! ontem emitiu um programa da BBC e de seguida, um filme que não contribui para a pacificação dos corações. Alarmou, se calhar para bem, situações futuras que nos abrem os olhos para a nossa responsabilidade. e colocam-nos questões fortes: somos frágeis e reagimos ainda como uma manada. O perigo e o medo despertam sentimentos esquecidos; a sobrevivência e a luta pela vida imediata.
Parece um escândalo...
Aquela publicidade de susto! Ganhe como eu... seja como eu! Quem quer ser como ele? o português mais mediático de um século que ainda é curto. O orgulho e a vaidade em pessoa, ganhando rios de dinheiro, vem nos dizer que podemos ganhar como ele. Que disparate e ultraje. è de facto, uma afronta à pobreza e ao estado da nossa economia. Há gente que goza com a pobreza, entre comediantes e estrelas da vida internacional. Mas, chegar ao ponto de abanar o osso para ver quem são os cães que o agarram, é um pouco aviltante.
sexta-feira, julho 22, 2005
A minha vida...
A minha vida será sempre marcada pela minha educação/formação religiosa. Não tenho medo de o afirmar, pois será sempre uma mais-valia no meu curriculo de pessoa. è um dado incontornável da minha vida.
Tem de me ajudado a modificar e limar o meu carácter. A combater, nem sempre com resultado, o meu egoísmo e o meu veneno (ehehe)... mas não sei se devo chamar de fé ou religião. As duas consistem, nem sempre pacificamente, na História e na vida de cada um de nós. Por ser hoje dia de Santa Maria Madalena, reporto-me à minha educação e crescimento dentro do seio da Igreja e da Fé. Sempre com o olhar em Cristo, única medida da vida humana.
Não me sinto uma "madalena" mas sim uma espécie de Simone Weil que dizia que a sua vocação era ser cristã fora da igreja. Não me parece que isto seja possível, é somente um sentimento que me atravessa em certos momentos.
Só dentro da igreja podemos sentir Cristo nos sacramentos... mesmo que não possamos participar de maneira total.
A fé dá-nos desafios importantes para vivência comum, para viver a cidade ou o campo. Desafia-nos a olhar o outro como irmão e igual na diferença. Ainda consigo ficar fascinado pela entrega de Cristo, pela sua dádiva e pelos efeitos da Fé na cultura. A composição musical, a arte, a arquitectura etc A Fé deu-me esta sensação de que tudo pode recomeçar, embora já não igual ao ponto de partida. Mas, com a mesma vontade de recomeçãr.
Maria Madalena, minha vizinha e protectora, sentiu isso nos olhos Dele... tudo pode recomeçar. Ela, de facto, é tudo o que a nossa sociedade não pode comportar: um amor sem tocar, reconhecer que nem tudo é bom, a beleza não é um fim si mesmo, tudo é finito e tudo é graça.
quinta-feira, julho 21, 2005
Lisboa merece mais...
Eu gosto muito da minha cidade. Lisboa pode não ser New York ou Paris, mas é a minha cidade. Podemos fugir de quando em vez mas sempre voltamos à nossa velha urbe. Ela merece mais... ser bem cuidada, repovoar, limpa, saneada e mais segura. Percorrer as suas colinas, entrar nas suas igrejas, respirar a aragem do Tejo e sentir o coração dos seus.
Mais umas autárquicas e veremos como será amada a nossa Cidade. E, se for mal-amada, será a terra de ninguém sem lei e abandonada... "Não mais te chamaram abandonada, mas desposada"
Mais umas autárquicas e veremos como será amada a nossa Cidade. E, se for mal-amada, será a terra de ninguém sem lei e abandonada... "Não mais te chamaram abandonada, mas desposada"
terça-feira, julho 19, 2005
A minha carreira autárquica...
Isso é assunto para muitas conversas... mas parece-me também um ponto de mudança. Candidato-me a ser presidente de junta da "baixa" de Lisboa e para isso ser sério tenho de conhecer bem o meu "redil". Vamos ver...
Mudanças... ou nem tanto !!!
Ontem revi uma amiga que não se cruzava comigo há imenso tempo. Não me reconheceu, "estás muito mais magro". Mas como sempre, as pessoas não se atrevem a perguntar o porquê. Medo de ser uma doença ou outra coisa trágica.
E eu sempre com algum orgulho respondo que foi por vontade própria (pelo menos que eu saiba); com esforço/ginásio e fome/dieta.
Desde Setembro que luto contra os meus 96 kilos. Luto para me sentir melhor comigo mesmo, não para impressionar ou encantar. É um objectivo que cumpri e sem vaidades ou presunção, sabe bem quando cumprimos algo. Tentei mudar a minha vida ou meus hábitos... vamos ver se para melhor.
E eu sempre com algum orgulho respondo que foi por vontade própria (pelo menos que eu saiba); com esforço/ginásio e fome/dieta.
Desde Setembro que luto contra os meus 96 kilos. Luto para me sentir melhor comigo mesmo, não para impressionar ou encantar. É um objectivo que cumpri e sem vaidades ou presunção, sabe bem quando cumprimos algo. Tentei mudar a minha vida ou meus hábitos... vamos ver se para melhor.
segunda-feira, julho 18, 2005
Homenagem a algumas pessoas que passam pela nossa vida
You're So Vain
Carly Simon
[Words and Music by Carly Simon]
You walked into the party
Like you were walking onto a yacht
Your hat strategically dipped below one eye
Your scarf it was apricot
You had one eye in the mirror
As you watched yourself gavotte
And all the girls dreamed that they'd be your partner
They'd be your partner
And, you're so vain
You probably think this song is about you
You're so vain
I'll bet you think this song is about you
Don't you
Don't you
You had me several years ago
When I was still quite naive
Well, you said that we made such a pretty pair
And that you would never leave
But you gave away the things you loved
And one of them was me
I had some dreams they were clouds in my coffee
Clouds in my coffee, and
You're so vain
You probably think this song is about you
You're so vain
I'll bet you think this song is about you
Don't you
Don't you
I had some dreams they were clouds in my coffee
Clouds in my coffee
And, you're so vain
You probably think this song is about you
You're so vain
I'll bet you think this song is about you
Don't you
Don't you
Well, I hear you went up to Saratoga
And your horse naturally won
Then you flew your Lear jet up to Nova Scotia
To see the total eclipse of the sun
Well, you're where you should be all the time
And when you're not, you're with
Some underworld spy or the wife of a close friend
Wife of a close friend, and
You're so vain
You probably think this song is about you
You're so vain
I'll bet you think this song is about you
Don't you
Don't you
Don't you
You're so vain
You probably think this song is about you
You're so vain
You probably think this song is about you
You're so vain
You probably think this song is about you
You're so vain (so vain)
I'll bet you think this song is about you
Don't you
Don't you
Don't you
Carly Simon
[Words and Music by Carly Simon]
You walked into the party
Like you were walking onto a yacht
Your hat strategically dipped below one eye
Your scarf it was apricot
You had one eye in the mirror
As you watched yourself gavotte
And all the girls dreamed that they'd be your partner
They'd be your partner
And, you're so vain
You probably think this song is about you
You're so vain
I'll bet you think this song is about you
Don't you
Don't you
You had me several years ago
When I was still quite naive
Well, you said that we made such a pretty pair
And that you would never leave
But you gave away the things you loved
And one of them was me
I had some dreams they were clouds in my coffee
Clouds in my coffee, and
You're so vain
You probably think this song is about you
You're so vain
I'll bet you think this song is about you
Don't you
Don't you
I had some dreams they were clouds in my coffee
Clouds in my coffee
And, you're so vain
You probably think this song is about you
You're so vain
I'll bet you think this song is about you
Don't you
Don't you
Well, I hear you went up to Saratoga
And your horse naturally won
Then you flew your Lear jet up to Nova Scotia
To see the total eclipse of the sun
Well, you're where you should be all the time
And when you're not, you're with
Some underworld spy or the wife of a close friend
Wife of a close friend, and
You're so vain
You probably think this song is about you
You're so vain
I'll bet you think this song is about you
Don't you
Don't you
Don't you
You're so vain
You probably think this song is about you
You're so vain
You probably think this song is about you
You're so vain
You probably think this song is about you
You're so vain (so vain)
I'll bet you think this song is about you
Don't you
Don't you
Don't you
Lux e afins
No sábado passado, demorei algum tempo para entrar no Lux; como qualquer casa decente faz uma selecção à porta para que não se torne “casa de pasto” ou terra de ninguém. Não me importei muito de ficar à espera porque compensa! Um espaço agradável mesmo cheio; no meio da fauna alegre ou das infantes armadas em adultas, mesmo ai se pode estar, conversar, beber e ouvir um som excelente. Devo afirmar que não é o paraíso mas é um espaço pensado com uma linha de opções e qualidade “gráfica”. Com empregados simpáticos que nos fazem sentir confortáveis.
Embora seja estranha a juventude deste tempo; elas querem ser mais velhas, eles querem beber muito para se portarem como idiotas perto delas, os coloridos pensam que o mundo é tolerante e comportam-se como “loucas”. E todos usam o espaço onde estão de uma maneira fútil e descuidada. Veja-se o caso dos cigarros, sempre acesos na direcção da pessoa mais próxima. É difícil ser cívico quando se bebe bastante, eu sei mas podemos tentar. Para que o que é bom não se torne uma casa de pasto.
Embora seja estranha a juventude deste tempo; elas querem ser mais velhas, eles querem beber muito para se portarem como idiotas perto delas, os coloridos pensam que o mundo é tolerante e comportam-se como “loucas”. E todos usam o espaço onde estão de uma maneira fútil e descuidada. Veja-se o caso dos cigarros, sempre acesos na direcção da pessoa mais próxima. É difícil ser cívico quando se bebe bastante, eu sei mas podemos tentar. Para que o que é bom não se torne uma casa de pasto.
sexta-feira, julho 08, 2005
Horror na City
Voltamos ao mesmo medo de há uns meses largos atrás. O medo de ser vitíma num conflito longíncuo e irracional. As Palavras de Paulo VI ainda nos ecoam nos ouvidos: "Jamais plus la guerre". Mas quem faz a guerra continua no seu lugar sem grandes medos senão o de perder as próximas eleições. Ficamos com a sensação do amargo de boca, perguntando quem nos governa? Quem quer mesmo ser líder ou governante de uma nação? O que temos agora são administradores e profissionais a gerir economias e os seus bolsos.
A democracia perdeu muitos desafios e neste últimos anos vimos como as três grandes revoluções da História Europeia Moderna faliram. Não pelos seus objectivos e propósitos (nobres e dignos) mas nos resultados.
A democracia perdeu muitos desafios e neste últimos anos vimos como as três grandes revoluções da História Europeia Moderna faliram. Não pelos seus objectivos e propósitos (nobres e dignos) mas nos resultados.
- revolução francesa: onde param os ideias de liberdade, fraternidade e igualdade. Tal como uma erva daninha, a liberdade (senhora de si mesma) afogou os dois ideais restantes. O tripé caiu por terra. Sem a fraternidade, uma sociedade pode ser livre mas não é humana. E onde para a liberdade se a igualdade é sufocada.
- revolução sexual: os ideais desta queriam acabar com a opressão e os tabus, porém o que aconteceu? uma sexualidade aforma e jogada ao meu apetite, onde o respeito pelo outro é chamado de pudor deslavado. E aqui se cruza a problemática da educação e formação dos mais novos. Muito se conseguiu neste campo mas não chega. Temos de fazer passar a ideia de que a nossa sexualidade não se mede somente pelo desejo animal.
- as revoluções mais contemporâneas da liberdade: Em Portugal consideramos a Revolução dos Cravos; mas passados uns anos a liberdade gerou muitos monstros. Libertou para fora de si o pior: o relativismo, a indiferença, o egoísmo e o individualismo. A revolução tinha de acontecer mas quem a fez nunca pensou num Portugal de "filhos únicos" cheios de direitos e sem nenhum dever.
A sociedade que temos é um conjunto de gente, que por acaso, fala (mais ou menos ) a mesma língua e ocupa este espaço/nação. Se há uma crise, foge ou demarca-se dela. Se há uma alegria, já tudo é parte da nação. Estas revoluções foram necessárias mas agora, quem se lembra ou se recorda dos seusa ideais?
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