Há sempre algo que nos surpreende

Haverá sempre algo! Se não são pessoas, são objectos, sítios ou coisas! Mas a capacidade de o ser humano se supreender ou surpreender outros é incansável!!! Fico contente ou nem tanto, por haver boas e más surpresas.

O que esperamos nós?

As esperanças de uma sociedade são as marcas da sua qualidade. Esperanças baixas geram sociedades fracas! Porém, este pensamento deixa de ter validade quando ninguém dentro da nossa sociedade se identifica como parte da mesma. A minha vida não tem nada a ver com o governo e vice-versa. Ou outras elações parecidas.
Vamos sofrer todos em breve porque sem a consciência de sociedade e unidade (de pessoas com as suas especificidades) não esperança que nos leve em frente. Outra vez o futebol e a folia? Somente isto? Nem a vontade de melhorarmos o nosso modo de vida e os nossos costumes? Se é pelo futebol estamos reduzidos a noventa minutos porque rapidamente larga-se o cachecol e pega-se na "espada" para ferir. Não sejamos ingenuos; vende cerveja e gás mas não une uma nação.

Paris is on fire

Não me contive a escrever sobre isto! Os conflitos nas ruas e os aproveitamentos por parte de quem gosta somente de bater.... veja-se o que aconteceu à equipa da RTP em directo. quem batia?

Costa Rica

A Mafalda Arnauth esteve a representar o nosso país num festival de música a convite da CML. Parece que foi estupendo! Uma voz bela num país belo.

Os media

Os media são um mistério... com gente boa trabalhar mas com um sentido especial para as notícias. Nunca se sabe bem o que é importante ou notícia...

Desculpem mas há uma grande diferença

Há, sim, um abismo entre o cristianismo e o islamismo (facção radical)! Um médico afegão converte-se ao cristianismo e é preso, quase condenado e certamente executado? Nos dias de hoje, digam-me (sem derrapagens de que há uns séculos atrás se calhar também fariamos o mesmo, que nunca fizemos...) se aquele país é democrático? Ou seja é uma sociedade onde existem valores de liberdade e sã convivência social?
Isto é aberrante para um país "libertado" pelas potências ocidentais.

Rita, uma Guerra

É já na próxima 2ª feira - 27 de Março - que Rita Guerra sobe ao palco do Coliseu dos Recreios, para o espectáculo que marca o início da nova fase da sua carreira. Acompanhada por uma banda de seis músicos, um coro de quatro vozes e diversos convidados especiais, a cantora vai recuperar os temas mais marcantes do seu último álbum, bem assim como diversos outros êxitos de uma carreira que o público sempre premiou com carinho e aplausos."Rita", o disco lançado em 2005, pela editora Farol, é um caso sério de popularidade e longevidade. Atingiu recentemente a marca da dupla platina (ultrapassou já as 40 mil unidades vendidas) e não sai do top de vendas nacional desde o seu lançamento, há dez meses.Em palco, além dos maiores sucessos da sua carreira, Rita Guerra interpretará dois temas em Inglês e dois fados. É um concerto para todos os gostos e todas as bolsas, permitindo uma oportunidade rara de ver e ouvir a bonita intérprete fora do cenário do Casino Estoril. Dadas as características especiais do Coliseu, juntar um grupo de amigos ou colegas num camarote pode muito bem ser a melhor forma de aproveitar o espectáculo ao máximo, já que a plateia começa a esgotar.O concerto de Rita Guerra no Coliseu dos Recreios é uma produção da Media Capital Entertainment e da Audioveloso, com o apoio da Cateri, Sinfonia, Salsa, Estúdio d'Aldeia, Moreno Cabeleireiros e Augustus.

Usar e abusar

Usar e abusar do preto nas roupas é matéria deste ano. O preto é elegante embora complicado na manutenção. Mas, vale a pena! Porém, o português já abusa do preto demasiado. De uma forma quase deselegante. Um povo de negro vestido mas sem elegância.
A moda do preto "Black is back" não é desculpa para parecermos agência funerária, góticos ou padres que largam a batina mas não se sabem vestir. Ou ainda professores de esquerda.
Há uma diferença que podemos marcar; não abusar nada de coisas que nos abusem respectivamente.

Cravos e alecrim

Parece uma música de teatro de revista mas é por causa do enclave marítimo da Madeira. Estranho é quando sob capa de modernismo, nos queremos esquecer da história. Digo isto, não sendo fã do dito feriado. Talvez, um dia queiram ser independentes mas aí devem devolver todo o capital investido pelo continente. Bem, cravos e alecrim.... é a nossa história.

Tabus da nossa sociedade

Temos muito tabus: um deles é o futebol. Porquê? porque os nossos políticos, comentadores e ideologos têm receio da multidão. O futebol tornou-se um comércio vergonhoso, um lugar de violência e um sítio de rapina. A fraca figura dos nossos jogadores (iguais a qualquer gajo mal formado que faz sinais com as mãos e cospe no adversário), a "forte" figura dos empresários (quase agiotas), o sentido mole de espectaculo e outros detalhes tornam o 3º F português num pantanal assustador. Mesmo não gostando do desporto em causa, reconheço a sua vitalidade e força aglutinadora. Mas, vamos dignificar esta gaita. O fado não nos salva, só encanta; Fátima também não nos salva se não quisermos; o futebol, de certeza, não nos salvará, pelo menos o que vemos nos nossos dias. Figuras pedantes e inchadas de si mesmas a brincar com bolas...

Pequenos nadas

A verdade é que a Vida é feita de pequenos nadas; não é música de embalar ou conversa de violino. É assim mesmo; uma conversa engraçada com alguém entusiasmante ou uma pequena compota são mais que momentos de sexo tórrido. Uma camisa bem feita, um abraço gentil, uma troca de palavras são algo que ficam. Parece conversa de romance pop, mas tem cargas de profundidade. Faz-me pensar nas relaçoes e na qualidade que pomos na nossa vida. E quem une esses pequenos nadas? Somos nós próprios, uma pessoa sem amor ou conhecimento de si possui uma quantidade de nadas isolados e desconexos. Aproveitar os pequenos para preencher uma vida.

Coisas bonitas e portuguesas

A visitar o atelier de Nuno Baltazar! Um criador português e jovem que tenta envolver o país e cada um de nós em coisas bonitas e elegantes. Muito bem e muita força.

Vou ao Norte...

Vou passar pela fria e granítica cidade do Porto....a invicta.

Animais?

Faz me pensar a comparação que Santo Agostinho fazia entre a sinagoga (os judeus e ele não era anti-semita) ou o mundo antes de Cristo ou mesmo os hereges e a Igreja. Uns eram a manada e a outra era o rebanho. Uns eram guiados pela força do mais forte da manada ou daquele que os iludia no caminho a seguir (é ver uma manada e percebemos a comparação) no oposto existe o rebanho que segue o pastor (Cristo no caso da Igreja). Claro, que a manada pode parecer mais livre mas... a regra é sempre do mais forte e ágil. Uma regra perversa e fútil.
Tirando as elações filosóficas, a verdade é que parecemos cada vez mais as manadas; onde a força bruta ou do argumento contundente resolvem a direcção do conjunto. O metro é lugar de manadas, as filas para pagar algo também. Deixamos vir ao de cima a manada em nós...

Morte de tirano

É sociologicamente interessante observar como um tirano tem várias reacções à sua morte. Uns choram outros preferiam que tivesse morrido mais cedo. Mas, uma pessoa nunca marca os outro da mesma maneira! Tal como vivemos assim marcamos quem nos rodeia. Uma reacção pode gerar diversos sentimentos e uma palavra pode arruinar uma noite, uma semana ou uma vida.

Acabou o deslumbre

Acabou mais uma semana de moda de Lisboa, e com ela alguns deslumbres e notáveis. Temos que agradecer à organização, o trabalho esmerado e o esforço de organização. Um design muito adequado nas salas e um trabalhão para pôr toda aquela gente a horas.
Coisas a realçar: os desfiles de Nuno Baltazar e José António Tenente. A paciência e o jeito da Gaby e da Rita Rolex.
O pior são os VIP´s. Porque ainda não percebi o que fazem "bichas" histéricas, pseudo-fashion, estrelas da TV (???) que passam os desfiles a falar e a fazer desordem.

Fundamentais para a sociedade

É uma escolha diabólica, escolher gente fundamental para a sociedade no caso de pandemia... parece escatológico e terrível mas se calhar vai ser mesmo assim.

Cidade sem Pecado

Várias considerações acerca desta notícia:
1- só podia ser nos EUA
2- A loucura mesmo nos católicos
3- não é a cidade que não tem pecado, é o coração de cada homem e mulher... e sem pecado só houve Uma
4- o perigo puritano é de todos os séculos
5- Ler notícia com cuidado

Não conseguimos...

ver o sol através das nuvens, porém ele está lá. Embora possamos perguntar que nos interessa o sol, quando está tudo de noite!

vive le roy

Viva los reyes

Fim de uma época

Sim, tudo na nossa vida tem o seu fim! Trabalhos, amores, casas, projectos e épocas. Num crescente ou num minguante, todas as nossas luas se modificam. É o caso do nosso Presidente, acaba um ciclo e uma pessoa. Porque, mesmo que os republicanos não queiram, quem marca é a pessoa (à boa maneira régia constitucional). E o Dr. Jorge Sampaio marcou pela simplicidade de estar mas não de falar! Uma figura que passou o que não procurou nem desejou. Não podemos dizer quase partidariamente que foi mau!
Outro ciclo virá e a capacidade da "cidade" se regenerar vence qualquer dificuldade.

A vida não é fácil

Niguém nos prometeu uma vida fácil! A não ser o tentador: "prosta-te e te darei todos os reinos da terra". Assim, de uma penada teríamos tudo e a curto prazo. Mas, aprender esta lição não é fácil e há dias melhores e piores.

Um olhar novo

O Papa Bento XVI não me deixa de surpreender, pois sem a menor dúvida tem um olhar "fino" sobre a História e não tem medo de ler o Mundo de um ponto de vista justo. Desta vez afirmou que «África continua a ser objecto de abusos por parte das grandes potências» e que o Ocidente é responsável pelas dificuldades que o continente africano enfrenta. Chega a dizer que os conflitos actuais não existiriam se não estivessem em causa os interesses das grandes potências.
E diz algo que também foi algo que sempre deduzi; que os «poderes coloniais» impuseram fronteiras, nas quais se têm de formar nações e que, devido a «essas fronteiras», os países têm «dificuldades em encontrar a unidade de governo democrático e a possibilidade de se oporem aos abusos coloniais, que continuam».
Mesmo que seja só palavra, é bom ouvir palavras destas.

Comédia?

Não é interessante quando os políticos começam a falar como os comediantes? Ou a utilizar as suas piadas... aí parece que algo está errado ou mudou! Porém, não mudou mas está no seu devido sítio.

A vossa frieza assusta-me

Para alguns e muitos comentadores chamados políticos (porque para além de comentarem o Seiten im Leben da política comentam a importância da empada na culinária portuguesa e outras preciosidades) o caso do sem abrigo assassinado pela crianças inocentes é um truque de publicidade da homossexualidade. De facto, a vossa frieza assusta-me e não a quero ver nem perto de mim. Seres rotundos a arrotarem sentenças do fundo da sua boçalidade e das suas cadeiras aquecidas, não me interessam.
Remeto, porém, para um artigo do DN de hoje da veredadora Maria José Nogueira Pinto: uma escrita cheia de humanidade e de olhar afinado com a realidade e de quem conhece a dor das gentes: http://dn.sapo.pt/2006/03/03/opiniao/a_da_gente_vem_jornais.html.
Espero que o DN não se importe mas falta-nos gente que olhe os problemas como deve ser:
a educação familiar, a vida em cidade, a sensibilidade pela dor alheia, a vida que passa pelas nossas mãos e que deixamos morrer.
Um pequeno excerto:
"A primeira tentação é explicar, evocando a referida "desculpa sociológica". Culpa do Estado, culpa da escola, culpa do meio, culpa da escassez de respostas sociais. Encheram-nos com o jargão oficial, pronto a servir. Só o rapazito, o que falava á moda do Porto, disse com candura a verdade verdadeira: para quê matar se o homem não fazia mal a ninguém? Só o rapazito disse o óbvio, que não se mata um ser humano gratuitamente. Só ele realmente achou que matar por matar não tinha justificação nem desculpa."

Delidelux

Já conhecia mas num passeio "balade" cultural por Lisboa, voltei a olhar com olhos de ver este espaço nas docas de Santa Apolónia. Uma espécie de charcutaria com tudo o que possamos imaginar: produtos nossos e estrangeiros. Uma colecção invejável de vinhos etc etc etc
Um horário estupendo deTerça a Sexta 12h-22h, Sabado 10h-22h e Domingo 10h-20h.
www.delidelux.pt . Parábens ao João Regalo.

Ashes

Dia de cinzas... a condição humana mais elementar! Serve para percebermos como somos frágeis e pequenos. Mas, podemos ser grandes e maiores. De facto, esta dupla visão que não nos abate de que somos frágeis mas feitos para a grandeza, ajuda a caminhar sempre. Com a sensação de que nada é nosso e tudo nos é possível. Sempre com o limite nos outros.