sábado, abril 09, 2005

Santo Padre...

Mesmo me achando um católico com falhas e diversíssimos limites, chorei pelo Papa!
Pelo Papa que sempre conheci, pelo homem de branco que era sinal de paz e de fé.
Pelo vigário de Cristo, meu único senhor.
Mesmo, sendo um transviado do chamamento, mesmo assim, chorei por ele.
Os aplausos, o sino, o choro dos seus próximos, "Santo Subito", o último adeus ao seu povo, fizeram me chorar.
Pensar na minha vida: será com um objectivo e finalidade?
Chorei por ele, por nós, pelo mundo que perde uma voz fraca que clama por paz e fraternidade.
Olha por nós...

Não sou capaz...

Não sou capaz de falar da minha vida.
Habituei-me só a confiar em mim; a guardar tudo para mim... não sei se por medo dos juízos ou se faço muitas coisas mal e não quero ferir niguém.
Não me quero expor totalmente... mas devia com certas pessoas! Pois, sei que não me julgam... mas ainda assim, custa-me.
Mesmo aqui na blogesfera, sinto receio...que raio!
Sempre tive de esconder... também não sou inocente, ao ponto de achar que devemos ser tão honestos que não escondemos nada. Inpossível, há sempre algo que escondemos; nem que seja de nós próprios.

domingo, abril 03, 2005

Uma Vida Entregue... Totus Tuus Maria

Deixou-nos um homem de coragem, de fé e de esperança; uma vida entregue a todos... aos católicos e aos homens e mulheres deste mundo!
Não esquecendo tudo o que não fez ou disse, só podemos dizer que foi um homem de coragem: porque afirmou a sua fé contra tudo o que o mundo gostava de ouvir, nunca chamou bem ao mal. Os direitos dos trabalhadores, o facilitismo europeu e ocidental, o desrespeito pela vida etc
Um homem de fé, sabia quem é o único salvador do Homem e do mundo e sempre apontou para ele: não podemos dizer que roubou a ribalta para si, em vez de dar a primazia a Cristo.
Um homem de esperança, pois sempre acreditou num mundo melhor; por isso, tanto fez pelo diálogo entre os desavindos. Diálogo entre religiões e raças, como começo da Civilização do Amor.
João Paulo II, Karol ou lolek, pede por nós e pelo próximo papa. Tanto necessitamos de coragem, fé e esperança num mundo novo que esqueçe a humanidade, a vida e a liberdade. Um novo começo para a Igreja e para o Mundo.